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Seca queima no bolso

Aneel encarece energia, com bandeira tarifária vermelha nível 2 em outubro

Custo por quilowatt-hora sobe para R$ 7,877, pela previsão de baixa para os reservatórios das hidrelétricas e o consequente acionamento das térmicas, de maior custo


Usinas termelétricas, como a de Caçapava, em construção, tem custos mais altos e pressionam as tarifas, quando são acionadas por conta da falta de chuvas. Foto: Divulgação Natural Energia

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou, nesta sexta-feira (27/9), que a bandeira tarifária será vermelha, patamar 2, em outubro. A sinalização demonstra que haverá cobrança complementar na conta de luz para os consumidores de energia elétrica conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Na bandeira vermelha patamar 2 serão cobrados R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Os fatores que acionaram a bandeira?vermelha patamar 2 foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) que foram influenciados pelas previsões de baixa afluência para os reservatórios das hidrelétricas e pela elevação do preço do mercado de energia elétrica ao longo do mês de outubro.

A sequência de bandeiras verdes - que começou em abril de 2022 - foi interrompida em julho deste ano, com a bandeira amarela. Em agosto, nova bandeira verde e, desde setembro, a vermelha, que aliás, tinha sido acionada pela última vez em agosto de 2021, durante a crise hídrica.

Ouça no Podcast do Eu, Rio! a reportagem de Priscila Mazenotti, da Rádio Nacional sobre a mudança para bandeira vermelha patamar 2, com tarifas de energia mais altas em outubro.


O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela ANEEL em 2015 para indicar, aos consumidores, os custos da geração de energia no Brasil. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

Com as bandeiras tarifárias, o consumidor ganha um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta. Pela regra anterior, que previa o repasse somente nos reajustes tarifários anuais, o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto.

Na nota oficial em que anuncia a mudança de bandeira tarifária, a ANEEL reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica, mesmo em períodos favoráveis. A economia de energia contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo.

Saiba mais no vídeo que explica o acionamento das bandeiras:


Ficou com alguma dúvida? Acesse: https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/tarifas/bandeiras-tarifarias/faq-bandeiras-tarifarias.


Aneel e RadioAgência Nacional

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