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Jardineiro que trabalhava na casa de procuradora ajudou a tramar sequestro da patroa

Ele e mais três suspeitos foram presos pela polícia civil

Por Mario Hugo Monken em 21/05/2019 às 15:30:55

Foto: Reprodução de internet

Um jardineiro que trabalhava na casa de uma procuradora do trabalho há 12 anos, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, ajudou a tramar o sequestro da patroa, do seu filho e sua mãe. A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (21) quatro suspeitos de participar do crime, entre eles um PM. Na ação, os agentes prenderam Ednis Santana da Conceição, Luiz Carlos Pereira de Melo, Victor Felipe Roque Leal e Taissa Santos Alonso. Daniel de Jesus Cordeiro continua foragido.

Segundo as informações, Ednis que era jardineiro foi responsável por fornecer para o restante da quadrilha as informações privilegiadas sobre as condições financeiras da família, após tomar conhecimento da venda de um imóvel pela família na cidade de Cabo Frio, na Região dos Lagos. 

No dia 11 de abril deste ano, Luiz Carlos, provável mentor da empreitada criminosa, e Daniel ingressaram no imóvel das vítimas, localizado no Recreio dos Bandeirantes após Ednis abrir a porta de acesso e simular estar rendido pelos meliantes, que efetuaram o roubo de diversas joias avaliadas em cerca de R$ 50 mil, levando, posteriormente, o filho da procuradora como refém. Victor, que, à época era policial militar do 31º BPM, foi o motorista de toda a ação delitiva.

Os autores levaram a vítima para o bairro de Guaratiba, onde ficou encarcerada em um imóvel usado como cativeiro, sob a custódia de Taissa, ocasião em que exigiram a quantia de R$ 300 mil como preço do resgate.

A procuradora e sua mãe conseguiram recolher nas instituições bancárias o valor de R$ 45 mil, o qual foi aceito pelos criminosos, que libertaram a vítima algumas horas mais tarde na Avenida das Américas, próximo a Loja da Amoedo, no Recreio dos Bandeirantes. 

Luiz Carlos, que residia a cerca de 700 metros da casa da vítima, já era procurado pela DHNSG por ter envolvimento com uma milícia acusada do assassinato de cinco pessoas em um condomínio Minha Casa Minha Vida, em Maricá, no final do ano passado.
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