O VII Congresso Brasileiro sobre Mulheres na Polícia, realizado nos dias 29 e 30 de novembro de 2024, no DER-RJ, destacou a importância da representatividade feminina nas forças de segurança e trouxe à tona os desafios enfrentados por mulheres no setor. Idealizado por Deyvson Humberto Costa, o evento nacional, que terá sua próxima edição no estado do Mato Grosso do Sul em maio de 2025, abordou temas como igualdade de gênero, enfrentamento à violência, liderança feminina, políticas públicas inclusivas e outros sensíveis.
A contribuição do Instituto Segunda Chance
Entre os participantes na plateia, o Instituto Segunda Chance, liderado pela presidente Patrícia Nunes, desempenhou um papel essencial. A organização, que atua em parceria com entidades públicas e privadas, reforçou seu compromisso no enfrentamento à desigualdade de gênero, pedofilia, violência doméstica e maus-tratos aos animais. Por meio de doações e ações de sensibilização, o instituto tem promovido mudanças concretas em áreas de extrema vulnerabilidade.
Patrícia destacou que todas as iniciativas do Segunda Chance, incluindo a participação no congresso, reafirmam a missão de promover e disseminar informações para que tenhamos nossa sociedade mais justa e segura.
"Ousadia para correr riscos, sabedoria para escolher quais.". (Edilaine Mansueto)
A realidade das mulheres na segurança pública
Dados do Mapa da Segurança Pública 2024 reforçam a importância de eventos como o congresso: apenas 12,8% do efetivo das polícias militares e 27% da Polícia Civil no Brasil são compostos por mulheres. O Rio de Janeiro, especificamente, apresenta índices ainda menores, com 10,3% na PM e 23,1% na PC.
Além disso, as Forças Armadas do Brasil, onde as mulheres representam 19,23% do efetivo da Força Aérea, ainda enfrentam desafios para ampliar sua inclusão em missões e cargos de liderança.
"Onde você for, monte o seu palco". (Aldrey Zago, Agênte do Core, também palestrante do dia 29/11).
Um legado de transformação
Com palestras de nomes como Coronel Priscila (PMRJ) e Maria Rosa Nobel (Secretária de Administração Penitenciária), e uma mesa de debates sobre violência contra a mulher mediada pela policial federal Daniela Almeida, o congresso reforçou o papel transformador das mulheres na segurança pública.
A presença do Instituto Segunda Chance somou à narrativa do evento, provando que ações privadas em colaboração com o setor público podem gerar impactos significativos, fortalecendo redes de apoio, promovendo um futuro mais inclusivo e levando grandes lições para mulheres que se sentem incapazes de mudar suas vidas: "Quem tem um PORQUÊ enfrenta qualquer COMO", disse a Delegada de Polícia Federal,l Paula Mary em sua palestra.