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Demanda crescente

Empresas investem na formação de mão de obra especializada em TI

Levantamento revela que o País terá um déficit de 530 mil profissionais da área até 2025


Foto: Divulgação

De um lado, a demanda crescente por Inteligência Artificial (IA) e novas tecnologias. De outro, a segurança de dados e a proteção contra invasões de sistemas. O Brasil vive um cenário de demanda crescente por profissionais de TI, diante da escassez de mão de obra especializada no setor. Estudo do Google For Startups, em parceria com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), revela que o País terá um déficit de 530 mil profissionais da área até 2025. Segundo o relatório, 53 mil profissionais vão se formar por ano entre 2021 e 2025, mas a demanda por novos talentos será de 800 mil no período, segundo a Associação das Empresas de Tecnologia (Brasscom).

Esses são fatores de risco para a sobrevivência de boa parte das empresas. O entrave afeta o crescimento do setor e atrapalha o desenvolvimento do País. O Brasil figura na terceira posição entre os países do G20 que mais desperdiçam oportunidades de elevar o Produto Interno Bruto (PIB) por falta de habilidades digitais. No levantamento, o Brasil aparece atrás apenas da Índia, África do Sul e México, ficando empatado com a China. Para atender às necessidades do mercado brasileiro, os investimentos em educação profissional e formação de mão de obra especializada ganham caráter de urgência.

O mercado de trabalho cresce a passos largos na área de tecnologia. No Brasil, são 70 mil novas vagas abertas todos os anos. O problema é que o país forma 46 mil profissionais anualmente. Na prática, significa que a cada 10 oportunidades de emprego, seis são preenchidas e quatro ficam abertas por falta de pessoal qualificado.

Por isso, as empresas estão investindo em centros de treinamento próprios. A Clavis Segurança da Informação é um exemplo. Referência em operações de segurança da informação, cibersegurança e proteção de dados na América Latina, ela criou a Academia Clavis, o maior centro de treinamento cibernético do país, que reúne 1.500 alunos por mês. Eles saem com formação para encarar os desafios da segurança cibernética.

“Investir na capacitação de novos profissionais é uma maneira de reforçar um dos pilares da empresa, que é contribuir para a democratização da segurança da informação no país”, explica o CEO da Clavis, Victor Santos.

Este ano, a Clavis já ofereceu 100 bolsas para treinamento em seu programa de estágio. Foram 1.700 inscritos de todas as regiões do país. É uma carreira apontada como uma das mais promissoras nos próximos anos. Para Victor Santos, a escassez de habilidades na área representa uma ameaça para as organizações, que se reflete na falta de preenchimento de posições críticas de TI no mercado.

É uma carreira apontada como uma das mais promissoras nos próximos anos. Para Victor Santos, a escassez de habilidades na área representa um risco para as organizações, que se reflete na falta de preenchimento de posições críticas de TI no mercado. A Clavis conta com 200 funcionários para atender os seus quase 200 clientes no Brasil. Com R$ 40 milhões de faturamento em 2023, projeta um crescimento de 80% nos próximos anos.

Entre 2021 e 2022, as organizações enfrentaram um aumento de 53% nas violações de dados. Equipes sobrecarregadas e a falta de renovação de cargos de TI têm impactos cada vez mais frequentes no aumento de riscos cibernéticos, causando prejuízos significativos.


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