Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal (PF) esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos agentes envolvidos no caso e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.
O pai da jovem, Alexandre da Silva Rangel, que dirigia o carro da família, disse que os agentes não deram ordem de parada e que, quando os disparos começaram, achou que eram bandidos atirando. "Na hora eu pensei que o veículo da PRF fosse de bandidos atirando em mim, porque um policial não iria fazer isso. Eles desceram falando: 'você atirou no meu carro por quê?'. Eu falei: 'nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?'", contou Alexandre.
Deyse Rangel, mãe da jovem baleada, disse que também estavam no carro o outro filho do casal com a mulher. "A gente viu a polícia e até falou assim: ‘vamos dar passagem!' A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.
Juliana Leite Rangel, de 26 anos, passou por uma cirurgia. A jovem está entubada no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e seu estado de saúde é gravíssimo, mas estável, segundo a Secretaria Municipal de Saúde.