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'Bacurau' vence prêmio e consagra o cinema nacional em Cannes
O filme de ficção se passa em um povoado no sertão e tem como marco a morte de uma moradora conhecida, Dona Carmelita.
O longa é estrelado por Sônia Braga e conta com um elenco de atores paraibanos. Foto: Divulgação/Victor Jucá
"Bacurau" vence prêmio e consagra o cinema nacional em Cannes
Na tarde deste sábado (25), o longa-metragem brasileiro "Bacurau" ganhou o prêmio do Júri no festival de Cannes 2019. O filme foi dirigido pelo já consagrado diretor Kléber Mendonça Filho e por Juliano Dornelles. Pela primeira vez, o cinema nacional venceu nesta categoria dividindo o prêmio com o "Les miserables", do diretor francês Ladj Ly.
Essa é a 72° edição do festival e "Bacurau" marcou o retorno do diretor pernambucano a Cannes, depois de seu filme "Aquarius" disputar a Palma de Ouro e ganhar a notoriedade do público com um protesto do elenco e da equipe contra o impeachment de Dilma Rousseff.
A película foi filmada na divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba..Ela conta a história de uma cidade fictícia. Na região, Bacurau é o apelido do último ônibus da madrugada em Recife. A origem do nome vem de um pássaro típico do nordeste que voa no período noturno.
A trama se desenvolve a partir da morte da matriarca do vilarejo que, alguns dias depois, descobre que a comunidade sumiu dos mapas. "Bacurau" tem um roteiro sem protagonista principal e , por isso, dá voz a muitas vozes. No elenco, tem as atrizes que viveram a heroína de "Aquarius", Bárbara Colen e Sonia Braga. Além disso, valoriza artistas já conhecidos do grande público e outros reconhecidos por seus trabalhos regionais.
Na sessão de gala, Juliano Dornelles defendeu a sua criação como um símbolo de resistência cultural.
"Esse é um momento muito importante para o nosso país. Esse é um filme sobre resistência e educação. É sobre ser brasileiro no mundo. Muito obrigado!", disse sob os aplausos da plateia.
Na tarde deste sábado (25), o longa-metragem brasileiro "Bacurau" ganhou o prêmio do Júri no festival de Cannes 2019. O filme foi dirigido pelo já consagrado diretor Kléber Mendonça Filho e por Juliano Dornelles. Pela primeira vez, o cinema nacional venceu nesta categoria dividindo o prêmio com o "Les miserables", do diretor francês Ladj Ly.
Essa é a 72° edição do festival e "Bacurau" marcou o retorno do diretor pernambucano a Cannes, depois de seu filme "Aquarius" disputar a Palma de Ouro e ganhar a notoriedade do público com um protesto do elenco e da equipe contra o impeachment de Dilma Rousseff.
A película foi filmada na divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba..Ela conta a história de uma cidade fictícia. Na região, Bacurau é o apelido do último ônibus da madrugada em Recife. A origem do nome vem de um pássaro típico do nordeste que voa no período noturno.
A trama se desenvolve a partir da morte da matriarca do vilarejo que, alguns dias depois, descobre que a comunidade sumiu dos mapas. "Bacurau" tem um roteiro sem protagonista principal e , por isso, dá voz a muitas vozes. No elenco, tem as atrizes que viveram a heroína de "Aquarius", Bárbara Colen e Sonia Braga. Além disso, valoriza artistas já conhecidos do grande público e outros reconhecidos por seus trabalhos regionais.
Na sessão de gala, Juliano Dornelles defendeu a sua criação como um símbolo de resistência cultural.
"Esse é um momento muito importante para o nosso país. Esse é um filme sobre resistência e educação. É sobre ser brasileiro no mundo. Muito obrigado!", disse sob os aplausos da plateia.
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