O Botafogo vai pedir a anulação da partida contra o Palmeiras junto à CBF nesta segunda-feira. O clube se baseia na regra 5 da FIFA e o protocolo 8.12 do VAR alegando que a decisão do árbitro não pode ser alterada após o reinício da partida. O clube entende que o VAR foi utilizado de forma indevida no lance que definiu o jogo.
A jogada começou com o goleiro Gatito soltando a bola na finalização de Dudu, Gabriel pisou no tornozelo direito de Deyverson, que foi ao chão. O árbitro Paulo Roberto Alves Junior deu cartão amarelo para o atacante palmeirense por simulação. Em seguida, alertado pelo VAR, ele conferiu as imagens e marcou o pênalti - marcado por Gustavo Gómez.
A reclamação do Botafogo é que após o amarelo para Deyverson, o jogo foi reiniciado por alguns segundos. O goleiro Gatito tocou a bola para Gabriel, que devolveu ao paraguaio antes que Paulo Roberto apitasse e paralisasse a partida para receber a ajuda do VAR.
O protocolo do VAR diz que um jogo - a princípio - não pode ser invalidado em quatro situações. Uma delas é ''em caso de revisão de uma situação/decisão não passível de revisão''. Seria o caso do lance de Botafogo x Palmeiras, no qual o árbitro teria analisado o lance quando não era mais permitido.