Faltando quatro semanas para o início oficial dos festejos de Momo, o circuito Carnabendita tem seu abre-alas neste sábado (1°) e domingo (2), com desfiles de megablocos pelas ruas da Cidade Maravilhosa. Com mais de uma década de história e repertório que mistura samba com o funk melody, passando também pelo rap, pop e axé, o Carrossel de Emoções terá os anos 90 como tema neste sábado. O nome do bloco deriva da música de mesmo nome da dupla Claudinho e Buchecha, que estouraram justamente neste período. A estética, os hits e os figurinos da época vão animar centenas de milhares de foliões pelo Centro, a partir das 8h de sábado.
Entre os artistas já confirmados no trio, estão FP do Trem Bala, MC Andinho e Tonzão Chagas — que ganhou projeção nacional pelo grupo Os Havaianos. A concentração está prevista para 7h e o encerramento do desfile será por volta do meio-dia. No domingo (2), é a vez do Chá da Alice tomar a Avenida 1° de Março, com sua concentração marcada para 8h. Em 2025, o megabloco homenageia os 40 anos do Axé, com show completo do Babado Novo e tendo como convidados É O Tchan e Sambay — formado a partir de uma roda de samba carioca dedicada ao público LGBTQIA+. Com o comando de Mari Antunes, o Babado Novo promete um grande “sururu” pra deixar qualquer chapeleiro maluco.
O circuito é realizado pela Bendita Produções, e terá mais de 20 desfiles oficiais na folia deste ano. No cardápio do Carnabendita, estão grupos como Sargento Pimenta, Divinas Tretas, Bloco Areia, Agytoê, Dinos A/C, Blocobuster, Turbilhão Carioca, Empolga às 9 e o projeto Griôs da Pequena África, que conta com a participação de blocos afro.
O trajeto dos blocos do circuito reúne o visual das praias de Copacabana, Ipanema, Leblon e Leme e pontos turísticos, como o Pão de Açúcar, Arcos da Lapa, Jardim Botânico e Pequena África. CEO da Bendita Produções, Natália Guimarães destaca a importância da iniciativa: “Os blocos participantes têm tamanhos distintos (de pequenos a megablocos), repertórios diversos e uma programação variada e muito potente em palcos descentralizados. Esperamos gerar emprego e renda direta para mais de 3 mil profissionais da cultura e da economia criativa do Rio de Janeiro, fortalecendo a cadeia produtiva do estado”.