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Acompanhamento profissional ajuda fumantes interessados a largar o vício

Dia Mundial Sem Tabaco marca avanços no combate ao tabagismo

Por Portal Eu, Rio! em 30/05/2019 às 17:19:00

Foto: Pixabay

O hábito de fumar é um dos mais difíceis de ser abandonado e, também, um dos mais prejudiciais à saúde. A nicotina presente na fumaça do cigarro é a principal responsável pela dependência química, , pois induz à euforia e à sensação de bem estar.“ No cigarro, há um conjunto de mais de 4.700 substâncias tóxicas que provocam uma série de doenças. O câncer de pulmão é apenas uma delas”, afirma a oncologista Fauzia Naime. 

Para alertar sobre essas doenças e as mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu 31 de maio como o Dia Mundial Sem Tabaco. “A data foi criada há 32 anos e, desde então, avançamos muito no combate ao tabagismo, embora ainda exista falta de informação. Muitos não sabem que tumores como o de boca, de laringe, de faringe, de esôfago, de pâncreas, de fígado, de intestino, de útero e de bexiga são associados ao tabaco. E que o fumo pode causar asma, enfisema, bronquite, infarto agudo do miocárdio, angina e derrame cerebral, entre outras doenças”, explica a Dra. Fauzia.
 
Segundo a OMS, a epidemia de tabaco é uma das maiores ameaças à saúde pública. Atualmente, é responsável por mais de 7 milhões de mortes por ano, número que deve atingir os 10 milhões no ano que vem. No Brasil, de acordo com o Inca, 12,6% de todas as mortes podem ser atribuídas ao tabagismo. Ou seja, mais de 156 mil óbitos poderiam ser evitados a cada ano. Além disso, estudo de 2017 apontou que R$ 56,9 bilhões são perdidos a cada ano em função de despesas médicas e perda de produtividade.
 
De acordo com a Dra. Fauzia, também é importante alertar que os chamados fumantes passivos correm os mesmos riscos. Conviver com um fumante em casa, por exemplo, coloca o não fumante em contato com as substâncias tóxicas emitidas no ar.
 
“Não dá para desassociar. Cigarro causa mal à saúde e parar não é fácil. Apenas 6% conseguem sozinhos. Por isso, quem decide interromper esse hábito precisa buscar ajuda. Pode ser com um pneumologista ou por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) que oferece o tratamento gratuitamente”, destaca a especialista do Hospital Leforte, lembrando que as informações para esse tipo de tratamento podem ser obtidas no Disque Saúde pelo número 136.
 
“Estudos mostram que cerca de 50% das pessoas que frequentam os grupos antitabagistas conseguem parar de fumar. Não é o número o ideal, mas é uma vitória na vida de cada pessoa e um avanço que a sociedade tem que comemorar. O tabagismo é extremamente nocivo e a melhor e única forma de prevenir doenças graves e letais é parar de fumar”, conclui.
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