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Comédia "Toda donzela tem um pai que é uma fera" no Teatro Gláucio Gill

Nova montagem reúne em cena Bruce Gomlevsky, Carolina Pismel, Danilo Maia, Leticia Isnard e Lucas Sampaio

Por Portal Eu, Rio! em 31/01/2025 às 11:23:43
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Foto: Divulgação

Peça mais aclamada de Gláucio Gill (1932-1965), “Toda donzela tem um pai que é uma fera” vai ganhar uma nova montagem, a partir de 1º de fevereiro, na programação de reabertura do teatro que leva o nome do dramaturgo. Com direção de Débora Lamm e elenco que reúne Bruce Gomlevsky, Carolina Pismel, Danilo Maia, Leticia Isnard e Lucas Sampaio, e participação dos músicos Pedro Nego e Dom Yuri, a comédia vai ocupar o palco do Teatro Gláucio Gill, agora reformado e modernizado, depois de um ano de obras. Dirigido pelo ator e administrador Rafael Raposo, o espaço é mantido pela Funarj, vinculada à?Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, do?Governo do Rio de Janeiro.

Escrita em 1962, “Toda donzela tem um pai que é uma fera” é uma comédia recheada de reviravoltas que se passa em Copacabana nos anos 50. A trama acompanha o coronel (Bruce Gomlevsky), que decide defender a honra da filha (Carolina Pismel), depois que a moça vai morar com o namorado (Lucas Sampaio). Por causa de um mal-entendido, o pai quer forçar a moça a se casar com o amigo mulherengo do namorado dela (Danilo Maia). A vizinha dos rapazes (Leticia Isnard) entra na história, aumentando ainda mais a confusão.

A primeira montagem do texto foi já em 1962, com elenco que reuniu o próprio Gláucio Gill, Daniel Filho, Joana Fomm, Arthur da Costa Filho e Renata Fronzi. A peça ficou em cartaz por mais de um ano, no extinto Teatro Santa Rosa, em Ipanema e, em 1964, foi montada em São Paulo, com Tarcísio Meira, Cláudio Marzo e Ítala Nandi. Em 1966, o texto foi adaptado para o cinema, em filme de sucesso dirigido por Roberto Farias.

“É um vaudeville ágil, brilhantemente bem-escrito, que nos faz pensar no caminhar da comédia teatral durante os anos. De onde viemos e onde estamos agora? São momentos diferentes da história, mas a essência da comédia é o que prevalece. Gláucio Gill nos mostra uma sociedade ainda muito sexista, onde o poder está exclusivamente na mão do homem. Aqui, a mulher aparece como dona de seus próprios desejos, a esperteza e o poder de decidir sobre as próprias vidas estão presentes no jogo cênico sem descaracterizar o jogo teatral”, explica a diretora Débora Lamm. Na equipe criativa também estão a cenógrafa Marieta Spada, a figurinista Fernanda Garcia e o iluminador Paulo Cesar Medeiros.

O Teatro Gláucio Gill reabre depois de obras de renovação na parte elétrica, hidráulica, reforma de mezanino, camarins, fachada, letreiro, banheiros e poltronas. “O teatro está com mais conforto e segurança, com novas cadeiras e fachada, além de assentos laterais modulares, que permite diferentes ocupações do espaço. Também teremos uma galeria de arte e reabriremos o teatro que temos no andar de cima, que será um cabaré. Em 2023, antes da reforma, estávamos com uma taxa de ocupação do espaço de 93% de sua capacidade, e queremos garantir uma programação da maior qualidade para esse público”, celebra o diretor do teatro, Rafael Raposo.

Serviço:

Temporada: de 1º a 24 de fevereiro de 2025

Teatro Glaucio Gill: Praça Cardeal Arcoverde, s/nº Copacabana

Dias e horários: sábados e segundas às 20h; Domingos, 19h.

Ingressos: R$ 5 (inteira) e R$ 2,50 (meia-entrada)

Duração: 75 minutos

Lotação: 100 pessoas

Classificação Etária: 14 anos

Venda de ingressos: IMPLY

Horário da bilheteria: nos dias de apresentação, a partir das 15h. Sábados e domingos a partir das 14h


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