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Mocidade traz comissão de frente marcante e resgata sua identidade

Conjunto visual tenha causado impacto, faltou capricho e refinamento nas fantasias e alegorias

Por Portal Eu, Rio! em 05/03/2025 às 11:14:18
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Fotos: Edison Corrêa/Agência Eu, Rio!

A Mocidade entrou na avenida sem alas comerciais e tentando apagar a má colocação de 2024. O enredo deste ano apresentou um manifesto pelo futuro da humanidade, em que a agremiação se reconecta com seu brilho mais intenso para questionar os próximos passos dos seres humanos.


A Verde e Branca de Padre Miguel passeou pelos mistérios do Universo, das crenças e histórias mitificadas pelas antigas civilizações aos estudos de pesquisadores e cientistas da Idade Média, navegando por obras literárias e cinematográficas, até a era tecnológica.


Ao abrir a última noite de desfiles do Grupo Especial, o objetivo era resgatar sua essência. Sob a assinatura de Renato Lage, a escola da Zona Oeste afastou as desconfianças e entregou uma apresentação que reconectou a agremiação com sua identidade.


Foi um desfile nos moldes que consagraram o carnavalesco nos anos 1990, repleto de referências estéticas que remetiam a momentos marcantes da história da Mocidade. O samba já anunciava: “O Mago vai recriar a Mocidade”, e, de fato, o Independente se reconheceu na Avenida. O brilho de Márcia Lage, morta este ano, esteve presente na paleta de cores vibrante e bem trabalhada da escola.


O destaque do desfile foi a comissão de frente, assinada por Marcelo Misailidis, que fugiu dos formatos convencionais e entregou uma concepção inovadora. Com um trabalho criativo e bem executado, mexeu com o público e reforçou o impacto cênico da apresentação. Outro ponto alto foi o desempenho da comunidade de Padre Miguel, que fez a diferença com um canto forte e uma evolução vibrante, sustentando a energia na passarela.


Porém, a Mocidade pecou no desenvolvimento do enredo, que não foi bem amarrado, resultando em uma narrativa confusa e de difícil compreensão. Embora o conjunto visual tenha causado impacto, faltou capricho e refinamento. Alegorias e fantasias, apesar de conceitualmente interessantes, apresentaram um nível de acabamento simples, o que comprometeu o brilho da apresentação. Com o enredo “Voltando para o futuro – Não há limites para sonhar”, a escola encerrou sua apresentação com 77 minutos na avenida.



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