Uma aliança entre a milícia do Campinho, Fubá e Praça Seca com traficantes do Complexo de São Carlos, no Estácio, na Região Central do Rio, estaria por trás da recente guerra que estourou no Complexo do 18, entre Água Santa e Quintino, na Zona Norte, e que reúne as comunidades do Morro do 18, Saçu e Lemos de Brito. As informações foram publicadas na página do Procurados do Disque Denúncia no Facebook.
Essas favelas são dominadas pela facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA) O principal líder interessado em botar os pés no Morro do 18, é o traficante Marcelo Bernardino da Fonseca, o Limão, com o Portal dos Procurados, oferecendo uma recompensa de R$ 1 mil reias por informações que levem a sua captura. Ele, que é ligado ao Terceiro Comando Puro (TCP), já foi frente da comunidade sob a supervisão do traficante Alexandre Bandeira de Melo, o Piolho, preso desde 2013.
Como ocupou esse cargo de liderança no Morro do 18, ele conhece o morro e seria o principal investidor nessa guerra, colocando fuzis e soldados do São Carlos á disposição da milícia.
Ajudando os milicianos na disputa, os traficantes do TCP vão instalar suas bocas de fumo nas localidades colocar enquanto os paramilitares focariam na exploração de serviços e extorsão em cima dos moradores.
A milícia também já controlou o Complexo do 18 antes de a ADA tomar conta do conjunto de favelas. O líder dos paramilitares interessado na disputa é Edmilson Gomes Menezes, o Macaquinho.
A tentativa de invasão por parte da milicia e TCP no Complexo ocorreu no final de semana retrasado. Houve confrontos mas não há notícias de mortos ou feridos.