Milícia isenta PMs moradores da Praça Seca de cobrança de taxas de segurança
Ao portal, polícia diz que faz policiamento na região
A milícia que domina a região da Praça Seca, na Zona Oeste do Rio, está cobrando taxas de segurança até mesmo de condomínios do bairro. O curioso é que PMs da ativa ou da reserva ficam isentos do pagamento.
Um panfleto que foi divulgado nas redes sociais revela que um dos conjuntos residenciais que vão ter que pagar a taxa é o Marangá. Segundo o papel, será cobrado R$ 50 a título de taxa de segurança nos dois primeiros meses e nos subsequentes, R$ 40.
A data de recolhimento, segundo o panfleto, será até o dia 20 de cada mês e o dinheiro terá que ser depositado na portaria do condomínio em caixa lacrada. Haverá uma planilha com assinatura dos pagamentos. Idosos acima de 65 anos também não pagam a taxa.
No panfleto, há a informação de que o condomínio não se responsabilizará pelo recolhimento da taxa e não receberá qualquer porcentagem na arrecadação, ficando o dinheiro reservado exclusivamente para a segurança da região.
Procurada, a Polícia Militar informa que atua no patrulhamento ostensivo e ordinário das ruas do Estado, assim como por acionamento.
É necessário que as denúncias sejam formalizadas através dos canais oficiais: Central 190 e Disque Denúncia: (21) 2253-1177.
Os processos investigativos não são atribuição da Secretaria de Estado de Polícia Militar.
Casos que envolvam policiais militares as denúncias devem ser enviadas para a Corregedoria pelos canais: WhatsApp através do número (21) 97598-4593, por telefone pelo número (21) 2725-9098 ou ainda pelo e-mail [email protected].br
De acordo com a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e de Inquéritos Policiais (DRACO-IE) há investigações em andamento para apurar a atuação da milícia na região. A apuração está sob sigilo.