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Macron apresenta mais planos de reformas na França

Com a popularidade baixa, presidente francês tenta recuperar prestígio

Por Laura Bevilacqua em 10/07/2018 às 17:35:36

O presidente francês Emannuel Macron há algum tempo, desde que assumiu o poder, vem propondo grandes reformas na França. Para Macron, o país vinha seguindo por um caminho errado. É necessário fazer uma grande transformação.

A reforma constitucional, que Macron apresentou, pretende reduzir em um terço o número de deputados e senadores no Parlamento. Para isso será necessária uma reforma na Constituição. Ele pretende, ainda, modificar a legislação eleitoral para que todos estejam justamente representados na Assembleia Nacional.Na visão de Macron, partidos menores têm sido prejudicados. Ele prefere que tenha um Parlamento menor e trabalhando melhor.

A reforma proposta por Macron é considerada injusta tanto pelos partidos de esquerda quanto pelos partidos de direita.Com as alterações no Parlamento, a França teria 244 senadores e 404 deputados. Tendo, hoje, 348 senadores e 577 deputados. Em torno de 60 deputados seriam eleitos no sistema de proporcionalidade, com isso a diversidade política seria maior.

Além da reforma constitucional, o presidente Macron apresentou uma reforma trabalhista, planos para o meio-ambiente, lei antiterrorismo e reforma de acesso à universidade.

Muitos franceses, insatisfeitos, com as propostas de Macron, foram para as ruas protestar. Ele disse que os protestos não o fariam abandonar o curso das reformas.Segundo o jornalista do jornal Libération, Laurent Joffrin, as últimas pesquisas de opinião mostram que Macron está perdendo a popularidade entre eleitores de esquerda. Para ele, o perfil direitista do presidente Macron está cada vez mais claro.

Macron alcançou o pior nível de popularidade em junho de 2018.Cada vez que, Macron, adia os planos para assuntos sociais, ele fica com a imagem de presidente dos ricos.Até mesmo o Papa Francisco pediu-lhe que não esquecesse dos pobres, numa visita de Macron a Roma.

Na segunda-feira (9),Macron fez um discurso para deputados e senadores, em Versalhes, para mostrar a direção política do seu governo, nos próximos meses. No discurso, Macron, criticou as acusações que ele queria trabalhar para ricos. Ele disse não gostar das castas, nem das rendas, nem dos privilégios.

“É uma política para toda a nação, uma política para o trabalho, uma política para os serviços públicos e para os marginalizados", declarou Macron.

No mesmo dia, Macron, falou sobre a criação do “Estado de bem- estar social do século 21”. A ideia principal   é começar as reformas do sistema de políticas sociais que já estão em vigor há 70 anos. Macron apresentou planos de reforma para os próximos 12 meses. Segundo o presidente francês, a prioridade do próximo ano é construir o “Estado de bem-estar social do século 21”, reformar a previdência e o sistema de seguro-desemprego.

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