Atualmente, o Instagram conta com um total de 2 bilhões de usuários. Após a implantação de novos recursos de interação, o Brasil se tornou um dos países com maior número de contas, somando o total de 135 milhões.
Em razão desses benefícios ofertados, muitos desses usuários passaram a ser vítimas e alvo de cibercriminosos, que encontraram uma série de oportunidades com o intuito de causar algum tipo de dano.
Diariamente conhecidos ou pessoas próximas passaram a relatar por meio da própria plataforma que tiveram o perfil invadido ou que alguma atividade suspeita ocorreu.
De acordo com a advogada Layla Rodrigues, especialista em direito digital, práticas ligadas à autenticação de dois fatores e o uso de programas antivírus podem auxiliar na solução de qualquer problema que possa vir a ocorrer. “A primeira coisa a se fazer quando ocorre esse tipo de problema é comunicar à própria plataforma que a conta foi hackeada e solicitar a suspensão temporária. Caso o problema não seja solucionado, será necessário a abertura de um ticket solicitando um novo acesso”, explica.
Para cometer esse tipo de invasão, grande parte dos hackers precisam de uma porta de entrada. Para que isso se torne possível, em 90% dos casos são utilizadas metodologias de ataque Phinish, onde o proprietário da conta normalmente recebe um link solicitando os dados para acessar algum tipo de oferta comercial.
“O ideal é sempre estar atento a qualquer mensagem desconhecida que chegue na plataforma. Se tiver tentando buscar uma solução para o problema e nenhuma das ações tenha funcionado, procure um advogado especialista no assunto”, observa a especialista.