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Economia com a Reforma da Previdência cai de R$ 1,2 trilhão para R$ 915 bilhões em dez anos

Relator promete repor a diferença de R$ 300 bilhões, ao menos parcialmente, em parecer complementar. Concessões abrem caminho para a aprovação das mudanças, na avaliação de Samuel Moreira (PSDB-SP)

Por Portal Eu, Rio! em 13/06/2019 às 21:34:46

Relator da Reforma da Previdência buscou no parecer amenizar pontos polêmicos para viabilizar aprovação na Comissão Especial Foto Agência Câmara Pablo Valladares

O relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), disse ao chegar à Câmara na quinta-feira (13) que a economia do governo com a reforma da Previdência (PEC 6/19) ficará em torno de R$ 915 bilhões em dez anos. Ele fez a estimativa pouco antes de apresentar parecer com mudanças à proposta. A versão original da reforma, enviada pelo presidente Jair Bolsonaro em fevereiro, previa uma economia de R$ 1,2 trilhão nesse período. A redução se deve a alterações feitas na proposta do governo, para viabilizar a votação na comissão especial. O relator disse que vai repor R$ 217 bilhões de outra forma.

O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, compareceu a apresentação do relatório. Para ele, a economia prevista no parecer terá impacto significativo para ajudar a diminuir "a deterioração das finanças públicas". "Está muito próximo do valor que o ministro Paulo Guedes apontou como ideal para restabelecer a condição fiscal e permitir que o estado tenha integridade e capacidade para investir e restabelecer o que chamamos de círculo virtuoso", declarou. Marinho reafirmou a intenção do governo de continuar colaborarando na construção da proposta. "Diálogo permanente com Congresso", disse. Ele também acha que não haverá dificuldade na votação da matéria, porque trata-se de "uma concertação".

Samuel Moreira também trabalha para que haja um grande entendimento nacional em torno da proposta. "É uma pauta importantíssima e urgente para o Brasil", destacou. Moreira disse que a apresentação do relatório é apenas a primeira etapa do trabalho e não descarta a apresentação de voto complementar antes da votação da proposta. Moreira disse também que tenta entendimento com governadores e prefeitos. "Lutar para que possa entregar essa reforma também para servidores de estados e municípios", completou.

Rogério Marinho quer continuar a conversar sobre a retomada do regime de capitalização. O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), também considera a capitalização o caminho para uma Previdência "mais sustentável" e vai tentar voltar com esse ponto. "Tanto na comissão, como no Plenário, mas pode ser apresentada em outro formato", admite. Vitor Hugo espera que a votação da reforma da Previdência ocorra antes do recesso de julho do Congresso e informou que a partir de agora o governo vai intensificar a negociação com partidos da Maioria para conseguir votos necessários.

Fonte: Agência Câmara Notícias

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