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Sócios e moradores se reúnem em apoio ao Grajaú Tênis Clube

Clube será leiloado na próxima terça, 18, por um valor inicial de R$ 1 milhão

Por Jonas Feliciano em 16/06/2019 às 14:29:11

Foto: Jonas Feliciano

No final da manhã deste domingo, moradores, sócios e amigos do Grajaú Tênis Clube, na Zona Norte carioca, se reuniram em homenagem ao tradicional clube do bairro. A motivação para o encontro está relacionada ao leilão que acontecerá na próxima terça-feira (18). Devido uma dívida trabalhista, relativa a um processo que tramita há 25 anos, o imóvel do clube pode ser arrematado por um valor inicial de R$ 1 milhão.

Preocupados com a situação, frequentadores decidiram se mobilizar para chamar a atenção não somente dos grajauenses, mas de outros espaços de lazer que nos últimos anos vêm enfrentando dificuldades financeiras para continuar mantendo as suas atividades.

Sérgio Sapo, atual presidente do Grajaú Tênis Clube, esteve no local e conversou com o Eu,Rio! sobre a manifestação.

"Esse ato foi um grande abraço ao GTC com o intuito de mostrar a toda sociedade grajauense, atletas, pessoas da terceira idade e jovens, a representatividade deste lugar. São 94 anos de história. Um local que emprega, diretamente, cerca de 60 e 70 pessoas. Por isso, estamos lutando para mudar. Queremos pagar a dívida e já tentamos um acordo que não foi aceito. Vamos lutar para evitar isso na próxima audiência", adiantou.

Ele ainda ressaltou a realidade dos tradicionais espaços de lazer da cidade do Rio de Janeiro.

"Nós sabemos da crise que assombra diversos clubes cariocas. Assim como, entendemos que os hábitos mudaram. Já tivemos 4 mil sócios. Hoje, somos pouco mais de 300. Agora, muitos clubes vivem de terceirizados e eventos. Mesmo assim, não podemos deixar o Grajaú perder esta história. Estamos contando com a ajuda de amigos e pessoas interessadas em nos ajudar. O Grajaú é muito maior do que essa crise", reforçou Sérgio.

Quem também prestigiou o encontro foi Carlos Eduardo Rangel. Ele é neto de um dos fundadores do GTC e pertence a quinta geração de sócios do clube. Para Carlos, a presença no abraço simbólico não foi somente um ato político, mas de amor a existência do tradicional espaço carioca.

"Aqui também é minha casa. Eu amo o Grajaú. Por tal razão, prometi aos meus amigos que estaria reivindicando o respeito a nossa história, cultura e a força maior de uma bairro que por meio do Grajaú Tênis Clube cresceu e fez seu nome. Eu tenho certeza que voltaremos a ser o que sempre fomos. Hoje, sou apenas um garoto que torce pelo triunfo de um lugar tão especial", reforçou Carlos.

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