Morreu em Salvador, na noite da última terça-feira (13), o líder religioso Divaldo Franco, aos 98 anos. Ele enfrentava desde 2023 vários problemas de saúde, incluindo um diagnóstico de câncer de bexiga, em novembro do ano passado. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos, segundo a assessoria da Mansão do Caminho.
Com mais de 20 mil conferências em 71 países, Divaldo ficou conhecido como o “embaixador da paz”. Suas mensagens e palestras impactaram multidões em mais de 2.500 cidades, tornando-se um dos maiores oradores espíritas da história. Seu legado transcendeu fronteiras e religiões, unindo espiritualidade com ações práticas de caridade.
Divaldo escreveu ou psicografou mais de 260 obras, muitas traduzidas para 17 idiomas. Seus livros são referência no meio espírita e abordam desde temas doutrinários até histórias emocionantes ditadas por espíritos. Em 2019, sua história foi levada ao cinema no filme Divaldo – O Mensageiro da Paz, ampliando ainda mais sua influência.
Apesar de não ter filhos biológicos, Divaldo Franco foi pai para cerca de 685 pessoas que acolheu ao longo das décadas. Sua obra social na Mansão do Caminho transformou vidas com acolhimento, educação, alimentação e assistência espiritual, tornando-se um símbolo de amor, caridade e dedicação ao próximo.