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Vasco vence o Operário nos pênaltis e avança de fase na Copa do Brasil

Léo Jardim defende três pênaltis e leva o Cruzmaltino para as oitavas de final

Por Felipe Fernando em 20/05/2025 às 23:42:19
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Vegetti comemorou a vitória do Vasco. Foto: Matheus Lima

O jogo, que gerava expectativas de trazer tranquilidade para o torcedor, não saiu como esperado e, por pouco, não terminou em eliminação. Diante de sua torcida, o Vasco empatou com o Operário por 1 a 1 no tempo normal, levando o jogo para a disputa de pênaltis. Nas cobranças o Vasco teve sete conversões, contra seis do time paranaense. Os gols da partida foram marcados por Rayan, aos 41 minutos do primeiro tempo, e por Ademilson, aos 47 minutos da segunda etapa.

Jogando em casa e precisando mostrar desempenho para a torcida, o Cruzmaltino assumiu a responsabilidade de propor o jogo e começou retendo a posse de bola.

No estilo de jogo padronizado do técnico Fernando Diniz, a equipe buscava espaços para furar a compactação do time adversário. Entretanto, a forte marcação na região de meio do campo por parte do time alvinegro impediu a construção de jogadas por aproximação. Consequentemente, o Vasco começou a explorar os lados de campo, acionando diversas vezes o lateral Paulo Henrique, contudo, faltou mais capricho nas finalizações das jogadas.

O jogo seguiu de forma equilibrada. O Operário apostava nos contra-ataques e no jogo de velocidade de Allano, e foi dele que saiu a jogada que gerou perigo na cabeçada de Zuluaga.

O Vasco mantinha o domínio da partida, no entanto, só marcou o gol em um lance no qual saiu do erro do adversário. Rayan roubou a bola no campo de ataque, avançou pelo lado esquerdo, bateu forte ao gol e contou com ajuda do goleiro Elias. O clube visitante reagiu rápido e quase marcou, parando em Léo Jardim duas vezes.

Na segunda etapa, o Gigante da Colina viu o oponente crescer na partida e se lançar ao ataque, deixando mais brechas para contra-atacar - Lucas Piton e Nuno quase marcaram para a equipe. Com o jogo ficando lento, Diniz realizou mudanças e colocou velocidade e fôlego novo, porém, não surtiram efeitos.

Com o passar do tempo, o Operário começou a dominar o campo de ataque, o que deu início a cruzamentos para a área vascaína. Em um desses lançamentos, Ademilson subiu mais alto que Lucas Piton e empatou a partida.

Com o empate no tempo normal, a partida seguiu para a decisão de pênaltis, colocando mais pressão e nervosismo dentro de São Januário. Vegetti, Tchê Tchê, Piton, Mateus Carvalho, Hugo Moura, Adson e Loide converteram para o Vasco; João Victor e Paulo Henrique perderam.

Allano, Boschilia, Cristiano, Ademilson, Índio e Rodrigo acertaram; Neto Paraíba, Oleques e Godói desperdiçaram.

Léo Jardim herói de novo

Na temporada passada, a campanha do clube carioca na Copa do Brasil ficou marcada pelas classificações através das disputas de pênaltis - foram três vitórias: Água Santa, Fortaleza e Athletico Paranaense. Em todas essas, Léo Jardim defendeu, no mínimo, uma cobrança. Agora, na mesma situação, o goleiro foi o herói do jogo, defendendo três penalidades decisivas - dentre elas, a de Oleques, último cobrador antes das batidas alternadas.

O Vasco agora retoma o foco para o campeonato nacional, no qual enfrentará o Fluminense nesse sábado (24), ás 18h30, no Maracanã, em partida válida pela décima rodada do Brasileiro.

FICHA TÉCNICA

VASCO 1 X 1 OPERÁRIO (7 X 6)

Vasco 1 (7) x 1 (6) Operário

Local: São Januário, no Rio de Janeiro, RJ;

Gols: Rayan (41' do 1º tempo) e Ademilson (47' do 2º tempo);

Cartões amarelos: Adson (VAS); Ademilson (OPE).

Árbitro: Savio Pereira Sampaio (DF);

Assistentes: Leila Naiara Moreira da Cruz (DF) e Daniel Henrique da Silva Andrade (DF);

VAR: Charly Wendy Straub Deretti (SC).

VASCO: Léo Jardim; Paulo Henrique, João Victor, Luiz Gustavo e Lucas Piton; Hugo Moura, Tchê Tchê e Coutinho (Loide Augusto); Rayan (Adson), Nuno Moreira (Mateus Carvalho) e Vegetti. Técnico: Fernando Diniz

OPERÁRIO: Elias; Thales Oleques, Joseph, Allan Godói e Gabriel Feliciano (Cristiano); Fransérgio (Índio), Zuluaga (Neto Paraíba) e Boschilia; Allano, Marcos Paulo (Rodrigo Rodrigues) e Daniel Amorim (Ademilson). Técnico: Bruno Pivetti

Árbitro: Savio Pereira Sampaio (DF);

Assistentes: Leila Naiara Moreira da Cruz (DF) e Daniel Henrique da Silva Andrade (DF);

VAR: Charly Wendy Straub Deretti (SC).




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