Arqueólogos egípcios desenterraram uma descoberta rara - um enorme sarcófago de granito negro, considerado o maior já encontrado em Alexandria, no Egito. Ainda não se sabe quem, ou que, está dentro.
O caixão de 185 cm de altura, foi encontrado enterrado a cerca de 5 metros no subsolo, junto com uma cabeça de alabastro de um homem cujas feições foram usadas além do reconhecimento.
A descoberta em 1 de julho, ocorreu por acaso, em um canteiro de obras durante uma inspeção arqueológica de rotina por funcionários do governo, anunciou o Ministério de Antiguidades do Egito, em um post oficial do Facebook. A notícia foi divulgada pelo Al-Ahram, jornal estatal egípcio.
O Egito é regido por leis rigorosas para proteger e preservar as antiguidades nacionais. Sob a Lei de Proteção às Antiguidades, todas as antiguidades são consideradas propriedade do Estado.
Os arqueólogos datam o local de volta a algum tempo dentro da era Ptolêmica, entre 305 e 30 aC.
Artefatos gregos e romanos antigos não são descobertas incomuns em Alexandria, a famosa casa do governante macedônio Alexandre o Grande. Mas, ao contrário de outros túmulos egípcios antigos que foram abertos e saqueados, o sarcófago de 2.000 anos de idade até agora permaneceu inalterado.
Ayman Ashmawy, chefe do Setor de Antiguidades Egípcias Antigas, disse que a camada de argamassa entre a tampa e o corpo do sarcófago indica que ela não foi aberta.
A preservação relatada pela tumba poderia dar aos arqueólogos uma rara oportunidade de estudar seu conteúdo.
A mídia local relata que o grande sarcófago precisará ser levantado por um caminhão de reboque e transferido para um sítio arqueológico para ser aberto e examinado.