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Filme que conta a história da Fluminense, primeira rádio de Rock do país, tem sessão especial em Niterói

Trecho da produção de Cacá Diegues foi exibido para plateia formada por atores e locutores da emissora

Por Portal Eu, Rio! em 08/07/2019 às 19:45:50

Rádio tinha em sua maioria locutoras - Foto: Reprodução de internet

Niterói reviveu, na manhã desta segunda-feira (8), parte do sucesso da rádio Fluminense FM, que ficou conhecida como Maldita. Um trecho promocional do filme "Aumenta que é rock 'n Roll" foi apresentado em uma das salas da rede de cinemas Planet, no shopping Multicenter, na Região Oceânica. A trajetória da rádio niteroiense, que por mais de três décadas foi a predileta dos amantes do rock, está sendo contada no filme dirigido por Tomás Portella e produzido por Cacá Diegues e Renata Almeida Magalhães.

O cineasta Cacá Diegues foi recebido pelo prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, e secretários, para a sessão especial, que contou ainda com a participação de locutores da rádio, atores do filme, e do autor do livro "A onda maldita", Luiz Antônio Mello, que inspirou a produção do longa.

Cacá Diegues fez questão de agradecer a todo o apoio que vem recebendo do Município não só para a realização desta produção, como para o desenvolvimento do setor audiovisual na cidade.

“Tudo que está acontecendo com o cinema em Niterói me deixa muito feliz e orgulhoso. A cidade está se transformando numa cidade cinematográfica muito importante. Esse filme é sobre a rádio que mudou a cultura brasileira, e o prefeito Rodrigo Neves transformou Niterói na capital do cinema”, comentou Diegues.

O diretor do longa, Tomás Portella, destacou que, assim como a Maldita fez história e mudou o comportamento de uma geração, ele acredita que o mesmo poderá acontecer quando o filme chegar às telas no próximo verão.

“Chegamos à história do filme após ler o livro do Luiz Antônio Mello, “A onda maldita”, e vimos o quanto a rádio foi importante, e como essa história merecia ir para as telas. A rádio marcou um comportamento e fez história. Esperamos que isso aconteça com o filme. Quem viveu aquela época poderá se identificar, e as novas gerações entenderão a trajetória do rock e a importância das bandas e artistas que continuam até hoje”, observou.   

Eram 6 horas do dia 1º de março de 1982 quando a rádio Fluminense FM entrou no ar, abalando as estruturas dial. O longa, que traz o ator Jhonny Massaro no papel do jornalista Luiz Antônio Mello, criador da Maldita, teve o roteiro adaptado por L.G. Bayão. E os 15 minutos da “demo” foram suficientes para emocionar Mello.

“Foi uma emoção muito grande assistir a parte da história que vivemos na rádio. As imagens estão incríveis e me transportaram para aqueles momentos em que trabalhávamos para mostrar o que o que era o rock e seus cantores. Quando vimos, já estávamos saindo de Niterói e abrindo espaço para o Brasil. E estar aqui hoje com pessoas tão queridas e que marcaram essa época é demais”, disse Mello, emocionado. “Esse filme irá resgatar não só a história da Maldita, mas da própria cidade, que ganhou destaque no cenário nacional na década de 80 por sediar a rádio responsável por lançar inúmeras bandas de rock”, acrescentou.

Entre os locutores da Maldita que assistiram a sessão especial estava a jornalista e niteroiense Mylena Ciribelli, que durante anos foi a voz oficial da rádio.

“Muito incrível tudo isso que estamos vivendo aqui. Tive a impressão de que eu estava lá novamente no estúdio, com os móveis, as pessoas... Tínhamos muitas dificuldades, mas o trabalho final era sempre muito bom. Lançamos e marcamos época”, comemorou Mylena

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