Nesta segunda-feira (8), a prefeitura do Rio de Janeiro substituiu a Organização Social que administra as Clínicas da Família dos bairros de Realengo, Bangu, Campo Grande e Guaratiba. Sai o Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS). Em seu lugar, outra Organização Social passa a gerir as clínicas – o Instituto de Psicologia Clínica , Educacional e Profissional (IPECEP).
Em nota publicada nesta segunda-feira, o IABAS revela problemas para o pagamento dos colaboradores. Alega que o município ainda não havia depositado recursos para o pagamento das indenizações de funcionários, conforme acordo entre Instituto e Prefeitura no Tribunal Regional do Trabalho, em 24 de junho.
O IABAS justifica dificuldades para o pagamento de funcionários sob a alegação de que o Município repassou valores menores para a OS entre os anos 2017 e 2019, denunciando ainda infrações aos direitos trabalhistas.
Já o Conselho Regional de Medicina desconhece a nova Organização Social que passa a administrar as Clínicas da Família. Entretanto, o Conselho defende outro caminho para resolver a falta de profissionais nas unidades:
“Por princípio, o Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) defende a realização de concursos públicos para médicos”, informa em nota.