A Secretaria de Urbanismo e Mobilidade, a Controladoria Geral do Município e a Procuradoria Geral do Município autorizaram reajuste de 3,8% nas tarifas de todas as linhas de ônibus da cidade, conforme determina contrato de concessão de serviços de transporte públicos assinado em 2012. Com isso, o valor passará de R$ 3,90 para R$ 4,05. O novo decreto, que entra em vigor à 0h do dia 13 de julho, também amplia a meta de ônibus com ar-condicionado para 95% da frota, com ênfase para os veículos que circulam na Zona Norte da cidade.
A última mudança nos valores das passagens foi feita em janeiro de 2017. Apesar de o contrato estipular oito reajustes, o Município só autorizou quatro correções pelo IPCA.
"Niterói ampliou a meta de climatização dos atuais 90%, já alcançados, para 95% de frota com ar-condicionado até dezembro de 2020", explica Renato Barandier, secretário municipal de Urbanismo e Mobilidade. "Com isso, Niterói é a cidade com o maior percentual de climatização do País. Importante ressaltar que os reajustes estão determinados no contrato de acordo com o IPCA, o índice oficial de inflação do país, mas a administração busca garantir que a qualidade do serviço à população se aproxime da excelência. Além das metas do número de ônibus com ar-condicionado, nós reduzimos a vida útil dos veículos de 10 anos para 6 anos, e unificamos as tarifas, que antes eram distintas de acordo com a linha, pela de menor valor".
A nova tarifa se aplica a todas as linhas que circulam na cidade. Em 2012, Niterói tinha três valores diferentes: R$ 2,75 para ônibus regulares, R$ 3,30 para veículos com ar-condicionado e R$ 3,50 para ônibus da Região Oceânica (valores da época, não atualizados). Ao assumir, em 2013, a nova administração unificou as tarifas pela de menor valor. Os ônibus que circulavam entre a Região Oceânica e a área central de Niterói, além das zonas Sul e Norte, tiveram seus valores tarifários reduzidos de R$ 3,30, R$ 3,10 e R$ 3,05, respectivamente, para R$ 2,95.
Em 2017, a Prefeitura anunciou que a tarifa de ônibus não seria reajustada em 2018 e continuaria em R$ 3,90. O Município contratou, na ocasião, estudo independente da Fundação Getúlio Vargas para analisar o equilíbrio financeiro das concessionárias. A Fundação, à época, entendeu que o valor era adequado à prestação do serviço e, com base nisso, não houve reajuste até agora.