Os motociclistas que tentam guardar suas motos em uma rua em frente ao Hospital Federal de Ipanema no bairro de Ipanema estão encontrando problemas para estacionar no local. Segundo moradores da Rua Antônio Parreiras, 67, em Ipanema, alguns motoristas vêm estacionando automóveis em vagas destinadas a motos. Eles também denunciam que a prática tem a conivência de guardadores de carros que, irregularmente, atuam na região. Um dos motociclistas que moram na rua e não quis ser identificado contou à nossa equipe que já denunciou várias vezes à Guarda Municipal, porém até o momento não foi atendido.
"Moro na Rua Antônio Parreiras há anos e sempre tive problemas para guardar minha moto. Vários motoristas e médicos do Hospital Federal de Ipanema guardam seus carros aqui e estacionam justamente onde é vaga para moto. Os flanelinhas são os primeiros a permitir que isso aconteça. Já liguei para a Guarda Municipal e sempre dizem que vão resolver, mas nada acontece", disse um motociclista que mora no local.
O Portal Eu Rio entrou em contato com a Guarda Municipal da Prefeitura do Rio, a partir da denúncia dos moradores, para saber quais providências a instituição está tomando para resolver o problema do estacionamento irregular em vagas destinadas a motos e sobre a existência de guardadores na rua.
A Guarda Municipal respondeu em nota que "a denúncia foi encaminhada para a unidade responsável pelas ações de trânsito na região para reforço na fiscalização. A Guarda Municipal do Rio (GM-Rio) destaca ainda que os cidadãos podem cooperar com a fiscalização, denunciando flagrantes de infração de trânsito por meio da Central 1746, que funciona 24h. Em relação à atuação de flanelinhas, a GM-Rio informa que coíbe a prática irregular quando há o flagrante ou a partir de denúncia de motoristas. A cobrança irregular de estacionamento configura crime de extorsão, desde que seja feito o flagrante e o autor e a vítima sejam conduzidos pela autoridade policial para fazer o registro na delegacia. Vale ressaltar que a vítima precisa ir à delegacia, o que muitas vezes não acontece devido à recusa em prestar a queixa".