Julho bate às portas e, como mês de férias escolares, é perfeito para um descanso merecido em família. Nesse contexto, existem dois tipos de pessoas: aquelas que sempre deixam para depois e nunca viajam e aquelas que se planejam e podem aproveitar a cultura e os prazeres de estar em outro estado ou até outro país pelo menos uma vez por ano. Para quem já é investidor, a viagem dos sonhos não é apenas um desejo, mas uma realidade, já que é possível viajar apenas com o rendimento dos investimentos.
Segundo Luiz Almeida, head na área de negócios, existem muitos motivos que fazem uma pessoa começar a investir, mas, no geral, as ambições de todo investir passam por constituir um patrimônio e ter um padrão de vida diferenciado. “Dentro desse padrão de vida diferenciado, está sempre conseguir cumprir os seus objetivos de viagem, de conhecer outros lugares e de ter a possibilidade de poder aproveitar a vida. Alguns investidores têm a viagem como foco principal e outros veem isso como parte do todo”, analisa.
Existem várias formas de investir para viajar e todas elas começam por poupar dinheiro. A pessoa pode, por exemplo, separar uma fatia específica do eu salário todo mês e destinar para isso ou então pode aplicar um valor X e viajar somente com o rendimento desse investimento. Muitos brasileiros ainda têm o costume de deixar dinheiro guardado no banco e consideram a caderneta de poupança como uma forma de investir. Mas, o que vale destacar é que manter dinheiro parado no banco nunca é a maneira mais rentável de fazer uma viagem acontecer. “A poupança, por exemplo, rende metade do que renderia uma aplicação, então sempre que você pode ganhar mais do que o mínimo, você deve levar isso como uma possibilidade”.
Para quem já está acostumado a investir no mercado financeiro, isso não é nenhuma novidade. Mas, quem ainda não se aventurou pelos produtos disponíveis provavelmente não sabe que investindo apenas 10 mil reais uma única vez é possível viajar ao fim de um ano somente com o rendimento das aplicações, sem diminuir seu patrimônio.
De acordo com o especialista, se esse é o objetivo do investidor, as melhores opções de produtos são aquelas que não oscilam muito, como uma renda fixa com capacidade de liquidez e uma taxa minimamente rentável. “É claro que é preciso avaliar o perfil de investimento do cliente e o seu objetivo final, como qual tipo e porte de viagem ele deseja fazer, mas, no geral, Tesouro Direto, CDB e Fundo DI, por exemplo, seriam boas alternativas”.
O Tesouro Direto é um título público de renda fixa emitido pelo Tesouro Nacional, órgão do Governo Federal junto com a Secretaria do Tesouro Nacional. Nele, o investidor empresta dinheiro para o governo através do investimento em um título. Já no CDB (Certificado de Depósito Bancário), o investidor empresta dinheiro para o banco. E, por último, no Fundo DI, assim como o Fundo Cambial, o investidor entrega seu dinheiro a um gestor e ele faz as escolhas a respeito de quais aplicações fazer.
Outro ponto que deve ser levado em consideração ao escolher o melhor investimento é o destino da viagem. A pessoa que quer viajar para o exterior tem que se preocupar com o câmbio, então um investimento que renda em dólar ou euro pode ser mais ideal, dependendo do país de desejo.