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Tiroteios aterrorizam o bairro

Após perder policiamento fixo, Vila Kennedy vira QG de facção

Moradores sofrem com a violência diária


Vila Kennedy virou o maior reduto da facção criminosa Comando Vermelho (CV) na região. Foto: Reprodução

A Vila Kennedy, na Zona Oeste do Rio, é exemplo de bairro que perdeu o policiamento fixo, como a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) e a ocupação de parte do Exército que a usou como modelo para a intervenção federal, e convive com o aumento diário da violência.

De acordo com a plataforma de dados Fogo Cruzado, o bairro foi o que mais registrou tiroteios na Região Metropolitana do Rio no primeiro semestre deste ano, com 191 confrontos, dez mortos e 17 feridos.

Vila Kennedy virou o maior reduto da facção criminosa Comando Vermelho (CV) na região e principal "puxadora" de guerras na Zona Oeste.

Os traficantes estão tentando há semanas tomar o controle das comunidades do 48 e do Santo André, em Bangu, atacaram a Favela do Sapo, em Senador Camará, e em algumas ocasiões tentam invadir a vizinha Vila Aliança, todas dominadas pelos rivais do Terceiro Comando Puro (TCP).

Vila Kennedy está abrigando traficantes do CV que perderam favelas nos últimos anos, como são os casos dos bandidos de Antares e do Rodo, em Santa Cruz, expulsos pela milícia.

Um dos responsáveis por todo esse medo é um bandido identificado como Leonardo Farinazo Pampuri, o Léo Barrão, que saiu da cadeia em 2017, foi para o Complexo do Alemão, na Zona Norte. Ele administraria a Vila Kennedy de longe. O Disque Denúncia oferece uma recompensa de R$ 2 mil para quem prestar informações que ajudem na sua captura.

O tráfico atualmente vêm explorando as localidades da Vila Progresso, Congo 1 e 2, Light, Malvina, Chatuba, Manilha, Malvina, Morrinho, Alto da Kennedy, Pedra, Quafá e Barrão.

São muitas localidades, que geograficamente, poderiam ser consideradas facilmente como uma comunidade separada, mas hoje estão chamando de "Complexo da VK".

O medo da população é tanto que, devido aos constantes tiroteios na Vila Kennedy, foi criado um grupo de WhatsApp com o objetivo de alertar os moradores e evitar que fiquem no meio do fogo cruzado.


Vila Kennedy

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