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Professores da UFRJ fazem ato na 6ª feira para lembrar desaparecidos políticos

O evento será em frente ao Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), no Largo de São Francisco Xavier, no centro do Rio

Por Anderson Madeira em 20/08/2019 às 18:25:38

O evento será em frente ao Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), no Largo de São Francisco Xavier, no centro do Rio.

A Associação dos Docentes da UFRJ fará, nesta sexta-feira (23), às 13h, o ato público em defesa da Memória, Verdade e Justiça, em homenagem aos mortos e desaparecidos políticos durante a ditadura militar. O evento será em frente ao Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), no Largo de São Francisco Xavier, no centro do Rio. Na ocasião ainda haverá um debate. A instituição pede que às pessoas que vierem ao ato tragam uma flor.

O evento tem o apoio da Comissão da Memória e Verdade da UFRJ, junto com a Comissão Nacional da Verdade da Andes (Associação Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior) e o Grupo Tortura Nunca Mais RJ.

Entre os estudantes que cursaram a UFRJ e pereceram na luta contra a ditadura, estão Stuart Angel Jones (1946-1971), que estudou Economia e Administração, sendo filho da estilista Zuzu Angel; Antônio Theodoro de Casto (1945-1974) – Farmácia e Bioquímica; Ciro Flávio Salazar de Oliveira (1943-1972) – Arquitetura; Fernando Augusto Valente da Fonseca (1946-1972) – Economia e Administração; Guilherme Gomes Lund (1947-1973) – Arquitetura e Urbanismo; José Roberto Spiegner (1948-1970) – Economia e Administração e Lincoln Bicalho Roque (1945-1973) – Ciências Sociais.

No dia 31 de julho, o presidente da República, Jair Bolsonaro e a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, assinaram decreto que substituiu quatro dos sete integrantes da Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos.

A mudança ocorreu uma semana após o colegiado reconhecer que a morte do militante Fernando Santa Cruz, pai do presidente nacional da OAB, Felipe Santa Cruz, foi provocada pelo Estado brasileiro. A alegação dada para as alterações é que “mudou o presidente da República”. Sem apresentar qualquer prova, Bolsonaro afirmou que Fernando foi morto pelo grupo de esquerda ao qual integrava, o Ação Popular.tinha antecedentes criminais e parentes relataram que ele estava em surto psicótico há três dias. A arma encontrada com ele era um simulacro, ou seja, de brinquedo.

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