A ONU Meio Ambiente promove a Semana Mares Limpos até este sábado (21), quando será comemorado o Dia Mundial de Limpeza de Praias, com mutirões em diversas praias, rios, parques e mobilização de 300 organizações em 22 estados brasileiros.
A iniciativa conta com a parceria do Instituto Ecosurf. João Malavolta, diretor executivo do Instituto, explica a ação no Brasil:
"A semana tem o objetivo de reunir os mais diversos indivíduos e associações que realizam mutirões no mês de setembro, quando tradicionalmente ocorre no Brasil o mês de limpeza de praias. É um movimento que soma esforços por uma agenda comum", disse.
Limpeza no Rio de Janeiro
Entre as organizações que aderiram à campanha, a concessionária Lamsa anuncia que limpará trechos dos rios Banca da Velha, no Pechincha, e dos Frangos, no Engenho de Dentro, próximos às saídas e entradas da Linha Amarela. A empresa também anuncia que já limpou os rios Faria Timbó e Faleiros, localizados entre Bonsucesso e Pilares.
Com a ação, a Lamsa pretende reduzir o risco de alagamentos nas proximidades da Linha Amarela. Já a ONU Meio Ambiente também promoverá ações na capital fluminense. Na sexta-feira (20), a Organização terá representantes no Seminário "Combate ao Lixo no Mar", promovido pelo Ministério do Meio Ambiente. No dia seguinte, um mutirão na Praia de Copacabana reúne os Escoteiros do Brasil, o Instituto Aqualung e alunos de escolas, das 9 h às 13 h em frente ao Hotel Marriot, na Avenida Atlântica 2600.
A expectativa é a de participação de cerca de 600 voluntários. Também está prevista a participação do defensor da Campanha Mares Limpos, Mateus Solano, que participará do Mutirão SOS Lagoa.
Voluntários na campanha
Denise Hamú, representante da ONU Meio Ambiente no Brasil, explica que a campanha pretende envolver governos contra a poluição provocada por plásticos nos oceanos.
"No Brasil, a campanha tem impulsionado desde 2017 diversas discussões e ações sobre a agenda do plástico descartável e poluição marinha. A cada ano o número de voluntários inscritos na Semana aumenta – neste ano dobrou em relação a 2018, o que mostra que cada vez mais pessoas estão mobilizadas em torno desta agenda, que pede uma economia mais circular e padrões mais sustentáveis de produção e consumo", disse.