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O Mapa não é o Território Uma pressuposição que pode nos ajudar a mudar comportamentos limitantes

Em 14/03/2019 às 16:40:34

Nossos comportamentos são decorrentes das nossas aprendizagens, crenças, valores e memórias. Esses fatores influenciam nossa forma de enxergar o mundo, criar interpretações e de fazer julgamentos. Quando usamos uma pressuposição limitante, podemos prejudicar nossa relação com as pessoas e atuação na vida. Todavia, algumas outras pressuposições podem ser libertadoras, e nos ajudar a alcançar mais flexibilidade.

Uma pressuposição muito usada pela PNL ( Programação Neurolinguística) e que pode nos ajudar a modificar a vida, é a afirmação de que” O Mapa Não é o Território”.

Mas o que significa essa frase?

De uma maneira muito simples, podemos dizer que, se temos um mapa da cidade do Rio de janeiro, temos uma representação gráfica em desenho do espaço da cidade, mas não o desenho da cidade com todas as suas variáveis, como as pessoas, as árvores, as lojas, os buracos na calçada e outros. Então podemos dizer que o mapa é uma imagem que nos dá a referência da cidade, e não a sua real imagem.

Quando duas pessoas assistem a um evento na rua, como um acidente de trânsito, cada qual terá uma percepção diferente em função do que pode ver, do seu foco, do que chamou sua atenção. As duas pessoas viram a mesma cena, porém, as diferenças individuais irão falar mais alto.

Agora vamos pensar nessa diferença de percepção em outros eventos da vida.

Com certeza sempre teremos percepções diferentes, pelo fato de sermos pessoas com histórias de vida, valores e crenças diferentes, por isso a afirmação de que “o mapa não é o território”, cada um vê a vida, de acordo com seus olhos e foca no que lhe é mais significativo.

Durante nosso processo de vida, vamos aprendendo a ter comportamentos e a reagir aos eventos do cotidiano, baseados em nossas experiências passadas. Como alguns eventos se repetem e temos o hábito de associar e generalizar as situações, passamos a ter padrões de comportamentos frente aos eventos, e assim criamos os hábitos e, naturalmente, as crenças.

Alguns hábitos são positivos e outros negativos; muitas vezes reagimos às situações não em função da realidade, mas em função do que aprendemos e criamos como imagem num determinado evento.

Agora pare e pense

Se os nossos comportamentos são decorrentes das nossas memórias e experiências de vida, podemos concluir que:

Cada pessoa é diferente da outra. Ela tem uma forma física diferente, experimentou coisas diferentes, e isso a faz ser diferente das demais.

Então, por que vivemos dizendo que as pessoas devem pensar de maneira igual e agir da mesma forma ? Onde está escrito isso? Existe alguma lei escrita? Um castigo por ser diferente?

Claro que não, nós é que criamos uma lei em nossa mente, e começamos a cobrar de nós mesmos e das pessoas tais pensamentos. Com isso, acabamos gerando discórdias, os desentendimentos e o sofrimento. Quando aprendemos de fato que as pessoas são diferentes, nossas expectativas e ansiedades em querer que elas pensem como nós diminuem, e nos tornamos mais flexíveis e respeitosos na relação com os outros.

Essa é uma das aprendizagens mais importante que podemos ter, e que nos torna livres para atuar no mundo.

Se você conseguir incorporar essa pressuposição e naturalmente praticá-la, estará no caminho de viver uma mudança comportamental positiva e efetiva.

 

Dulce Gabiate – Psicóloga, Consultora organizacional com foco na área de desenvolvimento humano. Treinadora de treinadores em TOP- Tecnologia de Participação ICA Phoenix - Arizona USA, Trainer em Programação Neurolinguística pelo INAP e Coach Executivo, Carreira e Vida pelo ICI e InCoaching, Psicóloga clínica. Autora do livro Mudanças – Aprendendo a construir novos comportamentos - publicado pela Agbook.

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