A internet revolucionou os mercados e comportamentos em decorrência da facilidade de viabilizar o acesso e contato, com um maior número de pessoas e locais, ajudando a criar um mundo de aprendizagens e possibilidades.
O que parecia impossível de se realizar em décadas anteriores, no tocante a identificação e mapeamento de um maior número de informações, em um tempo reduzido, passou a ser facilitado pelo avanço da tecnologia.
A velocidade para adquirir informações, realizar pesquisas e estruturar o conhecimento, vem possibilitando a mudança e criação de novos modelos de aprendizagem e estimulando o desenvolvimento pessoal e profissional.
A necessidade de ampliar o mindset e construir uma visão sistêmica para atender as novas demandas e permitir uma melhor compreensão da complexidade dos processos, vem estimulando a criação de grupos e redes de estudos que viabilizam a realização de pesquisas, acesso, consultas a diversas fontes e naturalmente promovendo o compartilhamento de informações, aprendizagens em grupos e permitindo insights para a construção do saber.
A visão competitiva do passado que estimulava a retenção do saber por pequenos grupos, para garantir diferencial e conquista de espaços de trabalho, bem como a percepção do conhecimento como sendo imutável, começou a perder espaço, na medida em que a tecnologia foi avançando e criando novas descobertas e transformações.
Esta experimentação, vem promovendo uma nova visão sobre a riqueza gerada pelas trocas decorrentes das diversidades culturais, bem como tem facilitado, a percepção do ganho efetivo no aumento de produção, na criação de estratégias respaldadas em um cenário mais abrangente, propiciando com isso, o investimento para desenvolver, uma visão sistêmica que favorece o despertar de talentos e respalda o novo perfil profissional necessário ,para atuar em mundo cada vez mais tecnológico.
Essas demandas por sua vez, já estão influenciando a forma como se busca avaliar o conhecimento dos jovens para entrada nos cursos superiores e nas empresas do mercado, bem como vem sugerindo a avaliação e revisão dos processos educacionais.
Frente as demandas observadas, vale buscar o desenvolvimento das competências que irão facilitar a habilidade do aprender a aprender, atuação e compartilhamento em equipes, visando uma melhor atuação em grupos de estudos e trabalho.
Dulce Gabiate – Psicóloga, Consultora organizacional com foco na área de desenvolvimento humano. Treinadora de treinadores em TOP- Tecnologia de Participação ICA Phoenix - Arizona USA, Trainer em Programação Neurolinguística pelo INAP e Coach Executivo, Carreira e Vida pelo ICI e InCoaching, Psicóloga clínica, realizando atendimento online e presencial. Autora do livro Mudanças – Aprendendo a criar novos comportamentos - publicado pela Agbook.