Se pudesse arriscar um título para um novo livro do historiador Eric Hobsbawn seria “A Era da Convergência”. Não sei se ele acataria a sugestão, mas nós estamos entrando num momento da história em que as tecnologias se afunilam em uma sinergia única. É um momento emocionante que promete mudar como vivemos, trabalhamos e nos conectamos ao mundo. Em 2025, veremos tecnologias como inteligência artificial (IA), computação quântica, robótica e redes ultrarrápidas (5G e 6G) se unirem de formas inéditas, transformando setores como saúde, educação, transporte e até entretenimento.
A inteligência artificial está deixando de ser apenas uma ferramenta de apoio para se tornar um parceiro criativo, capaz de gerar conteúdos e automatizar tarefas de forma impressionante. Enquanto isso, a computação quântica começa a mostrar seu poder, abrindo portas para soluções inovadoras que antes eram impossíveis.
Com a chegada do 6G, a conectividade ganha um novo patamar, tornando a comunicação mais rápida e eficaz, e possibilitando avanços incríveis na Internet das Coisas (IoT). No entanto, essa evolução traz desafios reais. Tecnologias como deepfakes e IA generativa, por exemplo, já nos fazem questionar o que é real e como proteger nossa privacidade.
No dia a dia, a tecnologia está mais presente do que nunca. Casas inteligentes, carros autônomos e dispositivos que monitoram nossa saúde mostram como esses avanços podem melhorar nossa qualidade de vida. Mas é impossível ignorar as desigualdades que ainda existem, com muitas pessoas sem acesso a essas inovações.
Olhando para frente, a era da convergência nos convida a imaginar um futuro cheio de possibilidades, mas também a refletir sobre nossas responsabilidades. Como sociedade, precisamos garantir que essa revolução seja inclusiva, segura e usada para o bem comum. Afinal, o futuro é feito pelas escolhas que fazemos hoje.