Rio de Janeiro em chamas!

Nas últimas semanas, os meios de comunicação em geral ficaram repleto de imagens fortes e marcantes sobre as queimadas que assolam o nosso país. Em meio as muitas suspeitas e denúncias de incêndios criminosos, vemos a nossa biodiversidade em chamas. Uma grande perda para nosso planeta.

Agosto e setembro foram considerados meses com pouca umidade no ar, o que acabou facilitando a expansão das queimadas e o aumento e permanência de partículas poluidoras suspensas no ar. Por isso, observamos a chegada aqui no Rio da poluição atmosférica gerada em estados vizinhos.

Mas não ficamos ilesos às queimadas! O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou que o estado do Rio de Janeiro já ultrapassou o recorde de queimadas do ano de 2017, registrando, até o momento, aproximadamente 760 focos de queimadas. Setembro foi o mês com maior aumento percentual no número de queimadas em relação ao mesmo mês de 2023, apresentando 255 focos de incêndio, 140% a mais que o ano anterior.

O famoso por do sol instagramável, que fez tanto sucesso nas redes sociais, nada mais é que um reflexo do aumento dos índices de poluição da atmosfera. A presença da fumaça das queimadas tornou a qualidade do ar, no estado e município do Rio de Janeiro, entre moderada e ruim, segundo o Inpe.

A Floresta da Tijuca, considerada a maior floresta urbana do mundo, também foi vítima das queimadas. Segundo a Agência Brasil, o incêndio ocorrido no início desse mês durou mais de 14 horas de combate intenso do corpo de bombeiros contra três focos de incêndios: no alto do Sumaré, no morro da Formiga e no Parque Estadual do Grajaú.

Com o objetivo de acelerar o processo de combate às chamas e aos crimes ambientais, o Governo do Estado do Rio de Janeiro lançou o aplicativo “Olho no Verde”. Ele é considerado uma importante arma tecnológica contra os crimes ambientais e promete utilizar o monitoramento de imagens via satélite, acelerando a identificação e combate aos focos das queimadas. À princípio, o aplicativo será de uso das esferas governamentais, mas existe a previsão de que em breve ele posso ser acessado por todos os cidadãos.

As queimadas geram perdas incalculáveis em nossa biodiversidade, visto que pode gerar a morte e/ou extinção de seres vivos ainda nem descobertos pela humanidade. Sem contar a piora em nossa qualidade de vida. Que essas novas ações possam, de fato, colaborar para a diminuição dos impactos destrutivos dos últimos acontecimentos. O planeta agradece!