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Na boca da botija!

Em 17/06/2019 às 10:11:56

Vamos a um resumão básico. Desde de que surgiu nos noticiários, o considerado “Super juiz” Moro, tinha comportamentos estranhos. E bastou algumas pesquisas na época para descobrir coisas simples. Dalton Áureo Moro, pai de Sérgio Moro, era figura conhecida na cidade de Maringá como um dos maiores detratores de Lula. Até aí, nada a se falar, porém algo para se chamar a atenção em termos de criação. Ele foi o fundador do PSDB em Maringá. Moro é casado com Rosângela Wolff de Quadros Moro, que trabalhava para o PSDB local e para a Shell. As relações de Moro como o PMDB e PSDB eram claras. O jurista teve uma graduação e pós-graduação recorde, impossível de ser concluído por um estudante normal e hoje é contestado pela universidade. A WikiLeaks, tempos atrás, já tinha mostrado que Moro fez, nos Estados Unidos, o primeiro curso, aprendendo a adaptar as leis antiterrorismo à lavagem de dinheiro, para pegar os políticos brasileiros e selecionar os que convém e punir, desmoralizar, matar politicamente. Nesse momento, estava formado a figura que seria usado para abalizar o golpe.

Assim começou a Operação Lava Jato, com dupla finalidade: aniquilar a esquerda brasileira, especificamente o PT e dar um baque na nossa economia, atacando o todo setor energético (Sobretudo Petrobras e a usina de Angra), a partir das espionagens norte americanas, que usaram sua agencia de espionagem, não para apenas descobrir problemas de terrorismo, como foi criada, mas para ganhar licitações e vigiar corporações internacionais, apenas com intuito financeiro.

Quando veio a caça ao Lula. Tanto o triplex quanto o sítio foram denúncias feitas pelo Ministério Público, e não por beneficiários de delações premiadas, por procuradores ligados ao curso mencionado, Moro se torna protagonista e se torna o herói da direita, que até o momento tinha feito seu trabalho através de whatsapp e toda estratégia militar feita e dado certo nos EUA com o Trump. A maioria dos brasileiros não tinha dúvidas sobre a parcialidade do juiz.

Tentaram sempre acabar com qualquer respiro a começar pela cultura, onde falaram que a esquerda e artistas ligados a esquerda, estavam roubando milhões da Lei Rouanet, com anuência da grande imprensa e redes sociais. Porém, não encontraram ninguém, mas estavam lá a Fundação Roberto Marinho, Abril Cultural (revista Veja), Itaú Cultural e Moro mandou arquivar tudo. Mas o estrago já estava feito perante a classe média.

O caso do “triplex do Lula”, a Polícia Federal chegou no triplex dos Marinho, em nome de uma offshore, a Mossak, para sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Moro abandonou o caso, mas a materialidade do caso, que não existe, foi a única coisa que poderiam se apegar para o linchamento público, mas que agora estão sendo revelados gota a gota pelo Intercept. Nunca pegou os amigos do PSDB, mesmo tendo o Youssef dizendo, que deu cento e cinquenta milhões de dólares a FHC por comissão de uma refinaria, na Argentina, comprada pela Petrobras.

A divisão era entre os que acusavam a parcialidade do Judiciário e os que aplaudiam a parcialidade do Judiciário. Mas o jogo mudou. Tudo isso e muito mais, vai ser exposto em diálogos, vídeos e arquivos em breve pelo Intercept, que já está colocando o herói da população ralo abaixo. Mas e Glenn Greenwald? Aquele que além de expor as conversas, fez com que procuradores e Moro confirmaram a autenticidade das conversas. Foram debater se foi hackeado, não o conteúdo. Gleen é jornalista, advogado constitucionalista e autor de quatro livros entre os mais vendidos do New York Times na seção de política e direito. Entre eles, No Place to Hide, sobre os documentos vazados por Edward Snowden. Tem o Prêmio de Jornalismo Independente Park Center I.F. Stone em 2008 e também recebeu o Prêmio Online Journalism de 2010 por sua investigação sobre as condições degradantes na detenção de Chelsea Manning, recebeu o Prêmio George Polk de Reportagens sobre Segurança Nacional; o Prêmio de Jornalismo Investigativo e de Jornalismo Fiscalizador da Gannett Foundation; o Prêmio Esso de Excelência em Reportagens Investigativas, além do mais importante prêmio do jornalismo no mundo, Prêmio Pulitzer.

Moro não concorda em dar seu celular para ser investigado, por não confiar na justiça. Então, como explicar os crimes do Moro para quem ainda não entendeu os crimes do Ustra?

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