As épocas têm seu jeitinho de enganar a população. Nos lembraremos de 2018, como o período que se enganou e venceu a eleição, através das fake news nas contas de redes sociais. Os detalhes do esquema de contas falsas, disseminadoras de fake news, onde TODAS eram ligadas à Bolsonaro. Todo mundo sabia, ou muita gente sabia, que os conteúdos falsos eram distribuídos desde a campanha eleitoral para presidente. O movimento para tentar reverter a situação, sempre ficava um passo atrás dos conteúdos falsos. Ou seja, na tentativa de sempre estar provando que o conteúdo era falso para uma população constantemente massacrada com postagens agressivas e falsas, tirou o verdadeiro debate de propostas. Aliás, nem teve debates, pois garantido que iria vencer através de notícias falsas, Bolsonaro nem apareceu nos debates.
O estrago já foi feito! É hora de o mundo mostrar o esquema criminoso e tentar reverter a situação. Uma tarefa árdua e lente, posto que a verdade está ao lado de quem fala e as mentiras estão do lado de quem tem dinheiro. Muitos empresários financiadores do esquema se locupletaram nesse período de pouco tempo de governo. Alguns bilionários ficaram até trilionários. Aos poucos, vemos uma reação muito boa contra o usurpamento feita pela extrema-direita. Com cada vez mais movimentos sociais conseguindo entrar em pautas das grandes empresas, essas mesmas empresas querem mostrar de alguma forma seu engajamento para não perder público. Dessa forma, pressionaram o Facebook a acabar com fake news. Se não fosse dessa forma, a empresa de mídias sociais, nunca iria fazer essa varredura. Para o Facebook, bloquear perfis de bolsonaristas é fácil. Até mostrou que a rota dos perfis sempre chegava no presidente. O importante é apontar e ver bloquear contas bancárias de corruptos em paraísos fiscais, que financiaram toda essa trama para chegar ao poder. Isso porque, mesmo com o bloqueio, muitos desses bolsonaristas estavam usando IPs falsos de outros países para burlar o bloqueio e continuar usando e disseminando fake News, mesmo com a proibição.
A rede de intrigas, não parou na eleição para presidente. Ela continuou por todo o período de governo. Assessores pagos com dinheiro público continuaram sua tática para atacar adversários de Jair e manter fiel seu público com ódio destemperado e criar uma faixa de apoio contínuo. O desespero do clã Bolsonaro começou a se mostrar evidente, com a pouca adesão de apoio de milhares de robôs virtuais a seus atos, pois as contas falsas das redes sociais foram banidas. A própria entrada do chamado CENTRÃO no governo, onde leia-se: distribuição de cargos e dinheiro, foi uma maneira de tentar estacar a sangria ocorrida nos últimos tempos, graças ao constante ataque do governo ao STF. O tiro saiu pela culatra. Achando que tinha muita adesão popular, uma derrubada do supremo cairia como uma luva, mas mesmo com um número grande bolsonaristas entrando em todos os escalões do governo, não foi capaz de enfraquecer as instituições.
Mesmo assim, os filhos de Bolsonaro ainda mantendo suas contas pessoais nas redes sociais, tem tempo de manifestar apoio a grupos Neonazistas internacionais, disseminando fake News sobre o fim da pandemia em um ato. O ato teve como slogan “O fim da pandemia – Dia da liberdade”, uma referência ao filme “Dia da Liberdade”, produto de propaganda nazista de Leni Riefenstahl sobre o congresso do partido de Hitler, em 1935. Os filhos resolveram a situação através do enfrentamento direto contra as redes sociais e continuando seu trabalho de divulgação de notícias falsas e disseminando ódio. Outros apoiadores bolsonaristas, seguiram o caminho da fuga ao exterior.
Não podemos deixar que a mentira, negacionismo e o ódio, continuem governando o Brasil. Sempre fomos um país com características vistas no exterior como de paz e amor, deixar que mudem essa característica é conseguir mudar de vez não só quem somos, mas quem gostaríamos de ser.