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Chefe de milícia preso no Parque Madureira tinha sido condenado a 12 anos de prisão

Léo Caixa D´Água cobrava taxa de segurança e explorava venda de botijões em Quintino

Por Mario Hugo Monken em 14/10/2019 às 17:52:01

Foto: Divulgação

Um miliciano de alta periculosidade, condenado este ano pela Justiça do Rio a 12 anos de reclusão pelo crime de organização criminosa e que cobra taxas de segurança de moradores, além de explorar a venda de botijões de gás.

Esse é o perfil de José Leonardo de Jesus Neves, o Léo Caixa D´Água, que foi preso pela Polícia Militar no último domingo (13) quando se divertia com comparsas em um quiosque no Parque de Madureira, na Zona Norte do Rio.

Segundo investigações, ele seria líder da milícia que atua no Morro da Caixa D´Água, em Quintino, também na Zona Norte. Dois processos contra Léo na Justiça estão sob sigilo, não podendo vir a público os crimes que ele teria cometido.

Toda a cúpula do grupo paramilitar foi presa. Além de Léo, foram pegos Eduardo Marcelo Michaelli Rosa, vulgo Dudu, apontado como o segundo homem na hierarquia, Reginaldo Wagner Alves Gomes, o Reginaldo, terceiro na escala de poder. e Leandro César Batista Guedes, vulgo Guedes, apontado como segurança de todos.

Estavam armados com duas pistolas Glock, cinco carregadores de pistola e 76 munições calibre 9 mm

Preso pela última vez há dois anos em um apartamento de luxo em Cabo Frio, na Região dos Lagos, Léo Caixa D´Água voltou às ruas e ao comando do grupo.

Em operações anteriores contra a milícia da Caixa D`Água, a polícia chegou a apreender três fuzis, metralhadora e pistolas, além de radiotransmissores e cadastros de cobranças a moradores à título de taxa de segurança.
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