A milícia comandada por Danilo Dias Lima, o Tandera, que chefia a Liga da Justiça na Baixada Fluminense, pode estar vendendo drogas. A suspeita foi levantada na última quarta-feira (6) após a prisão de dois integrantes da quadrilha, em Nova Iguaçu. Entre os itens apreendidos na ação estavam diversos pinos de cocaína.
A ação foi da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas (Draco), que prendeu Michel de Carvalho Ferreira, conhecido como Barba, e Sérgio Caldas de Lima Silva. Eles são suspeitos de atuar no Conjunto da Marinha.
De acordo com a polícia, Michel já possuía mandado de prisão preventiva pelo crime de homicídio qualificado, expedido pelo 4º Tribunal do Júri da Capital. Ele atirou para matar um homem e acabou atingindo outro, que veio a óbito. O caso foi em 2017.
Com eles, foram apreendidos ainda uma pistola, calibre .380, com numeração raspada, coturno, calça tática, uma caneca com o símbolo do chefe da milícia “Tandera”, rádios comunicadores da milícia, diversos uniformes militares e capas de coletes balísticos.
Também foram recolhidos dentro do Conjunto da Marinha, em um apartamento vazio, carregadores de fuzil, munições de fuzil, colete balístico, uma pistola glock calibre 9mm, com numeração raspada, uma granada, uma espada, facas, toucas ninjas e uma arma de choque taser. O grupo vai responder por crimes de porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa.