Preso nesta terça-feira (3) suspeito de ser um dos chefes da milícia que atua na comunidade do Terreirão, no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, Paulo de Jesus Aguiar Júnior, conhecido pelos vulgos de Piroca ou Sarpimpim, tem seu nome ligado a diversas situações criminosas no Rio.
Piroca atuava supostamente como cobrador das taxas de segurança, guarda-costas e assassino de adversários dos integrantes da milícia de Mirra e chegou a trabalhar na campanha de um candidato a vereador anos atrás.
Em 2013 na ocasião de sua última prisão, dois PMs que o acompanhavam também foram presos após descobrirem que o carro em que estavam era roubado.
Em 2010, foi publicado pela mídia que havia uma interceptação telefônica em que Paulo supostamente aparecia confessando o assassinato de um inimigo. No mesmo dia, foi divulgado também parte de outra escuta em que Piroca negociava armas com um PM.
Segundo a Secretaria de Polícia Civil, Paulo de Jesus Aguiar Junior estava assumindo o controle da comunidade do Terreirão, e era chefe da quadrilha que age na Santa Maria, em Curicica.
Ele foi preso em flagrante após policiais da Draco realizarem um cerco na Avenida da Américas. Ele não resistiu à prisão. Foram apreendidas na ação uma pistola , um veículo clonado, facas, munição e uma farda camuflada.
De acordo com investigações da Draco, o Terreirão é um dos locais que a mais tempo é controlado por milicianos.