O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, assinou junto a Polícia Federal um acordo de delação premiada em que se compromete a devolver 380 milhões de reais aos cofres públicos.
A delação foi enviada ao Supremo Tribunal Federal e ainda depende da homologação do Ministro Edson Fachin. Mas a Procuraria Geral da União, em nota, se manisfestou contra a validação do acordo."O procurador-geral da República, Augusto Aras, estranha que procedimento em sigilo legal que só poderá ser publicizado pelo ministro relator, Edson Fachin, após eventual denúncia do Ministério Público seja objeto de tanta especulação e por isso não se manifestará."
Se aprovado, o acordo de delação não determina quais os benefícios penais, por isso não é possível saber quando Cabral sairá da prisão.
No início deste ano, Cabral começou a confessar os crimes cometidos. Sua intenção era diminuir as penas, que já somam mais de 200 anos de prisão de 12 condenações nas 31 ações penais. Todos os processos são ligadas a operação Lava Jato.
O emedebista esta preso há mais de três anos.