Nesta quarta-feira (8), o mundo amanheceu assombrado por notícias envolvendo o Irã e os EUA. Isso porque, ainda na noite da última terça (7), os iranianos revidaram o ataque americano que matou o general Qassim Soleimani. As bases aéreas de Al-Asad e Irbil foram atingidas por mísseis balísticos. Na ocasião, pelo Twitter, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Javad Zarif, justificou a ação.
"O Irã adotou e concluiu medidas proporcionais de legítima defesa, de acordo com o artigo 51 da Carta das Nações Unidas, em direção a bases a partir das quais saíram ataques armados covardes contra nossos cidadãos e funcionários de alto escalão. Não buscamos uma escalada (dos conflitos) ou guerra, mas nos defenderemos de qualquer agressão", escreveu Zarif.
O presidente americano também usou a rede social para informar sobre o contra-ataque iraniano.
"Tudo está bem! Mísseis lançados do Irã em duas bases militares localizadas no Iraque. Avaliação das vítimas e danos ocorridos agora. Por enquanto, tudo bem! Temos, de longe, as forças armadas mais poderosas e bem equipadas do mundo! Farei uma declaração amanhã de manhã", informou.
Logo no início da manhã desta quarta, por volta de 6h12 (horário local), um avião caiu em Teerã. De acordo com informações de agências internacionais, o voo PS752 da companhia Ukraine International Airlines saia da capital iraniana para Kiev, na Ucrânia. Haviam 176 pessoas a bordo. Inicialmente, cogitou-se a possibilidade do acidente ter relação com o conflito entre o país e os Estados Unidos. Contudo, a embaixada ucraniana já informou que a causa foi uma falha mecânica.
Durante a madrugada, um terremoto também atingiu o território do Irã. O tremor de magnitude 4.9 aconteceu em Basher, uma região próxima a uma usina nuclear do Irã. A notícia também gerou especulações sobre testes nucleares realizados pelo país. Entretanto, não há confirmação sobre essa hipótese.