Na ausência de Pikachu, Andrés Rios terá a missão de fazer os gols contra a LDU

Com a ausência de Yago Pikachu, artilheiro do Vasco na temporada com 14 gols, a missão de balançar as redes da LDU-EQU é do atacante Andrés Rios, o segundo na artilharia do time, com 10 gols. Apesar dos altos e baixos em 2018, o ano já representa o segundo melhor na carreira em números de gols marcados, perdendo apenas para a temporada de 2013, quando o argentino fez 13 gols atuando pelo Deportivo Cuenca-EQU.

Melhores temporadas em números de gols marcados

2013: Deportivo Cuenca-EQU - 21 jogos / 13 gols

2018: Vasco - 36 jogos / 10 gols

2016/17: Defensa y Justicia-ARG - 27 jogos / 7 gols

Acostumado com altitude

Por ter jogado a Liga Equatoriana, Andrés Rios está acostumado com a altitude. A cidade de Cuenca, fica a 2.560 metros de altura, 290 a menos que Quito, local da partida de hoje. O último jogo do atacante pelo Deportivo Cuenca, foi contra a própria LDU-EQU, no Estádio Casablanca, derrota por 2 a 1, porém com um gol do argentino.

Titularidade ameaçada

Apesar de estar fazendo gols, Andres Rios sabe que a sua permanência no time está ameaçada com a chegada do compatriota Maxi López, que foi contratado para ser o homem-gol do Vasco. Andres Rios encara essa disputa com naturalidade e afirma que o novo reforço vai ajudar bastante a equipe.

"Minha motivação é sempre a mesma. Cada momento que eu entro em campo, eu entro para deixar a vida e é sempre do mesmo jeito. O Maxi quando puder jogar, vai ajudar também, podendo fazer muitos gols", disse.

Desde o início da sua passagem no Vasco, Andrés Rios vem "quebrando um galho" como centroavante, posição que herdou devido as lesões do Luís Fabiano e a falta de comprometimento do Thalles. Com a chegada de um autêntico camisa 9, Andrés Rios espera ter mais oportunidades exercendo a função de segundo atacante, porém sabe que a responsabilidade de fazer gols vai continuar.

"Eu acho que isso é opção do treinador. Jorginho vai decidir. Eu vou estar pronto, seja para jogar como centroavante, pelos lados ou pelo meio. Eu sinto que tenho a responsabilidade de fazer gols. Se jogo de 9 tenho que fazer gols. O camisa 9 vive disso. Se jogo do lado também, porque minha função é atacar e fazer gol. Então seja na posição que for, eu preciso fazer gol".