O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, disse que a expectativa é a de que em uma semana o fornecimento de água na região seja normalizado. “A previsão que eu tenho é que provavelmente em uma semana a água vai estar chegando na casa das pessoas, sem sabor e sem cor”, afirmou durante coletiva na Estação de Tratamento de Água (ETA) do Guandu, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense.
Witzel lembrou, no entanto, que ainda tem água nas caixas de captação dos consumidores e, por isso, pode levar um tempo maior para ficar sem cheiro e sem cor. “Tem caixa d’água, o cano. Em uma semana a gente vai entregar em condições, agora, vai levar um tempo maior para aquelas residências que têm cisternas. Ninguém vai precisar jogar essa água fora. Pode usar essa água para o próprio consumo”, indicou.
A Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) começou hoje (23) a usar carvão ativado no tratamento de água para normalizar o fornecimento. Desde o começo do mês, moradores de localidades que recebem atendidas pela ETA do Guando reclamam de turbidez e mau cheiro na água.
Moradores
Enquanto Witzel fazia a visita à ETA Guandu, do lado de fora, em frente a entrada da estação, moradores da região de Prados Verdes, em Nova Iguaçu, estendiam faixas nas quais reclamavam da situação e pediam a solução do problema da água e do tratamento de esgoto.O operador de máquinas Rogério Gonçalves, 47 anos, disse à Agência Brasil que na casa dele a água com odor desagradável e com gosto ruim não começou agora em janeiro, quando começaram as reclamações na capital, mas a situação se agravou desde o início do ano.
A doméstica Giovana Gomes, 55 anos, disse que ficou uma semana com dor de barriga depois que percebeu a alteração da água. “Não adianta filtrar e também não tenho dinheiro. O gás está caro [para ferver água]. Eles vão comprar o nosso gás? Eu não estou comprando água e nem estou fervendo. Estou bebendo essa água mesmo podre”, disse.
A dona de casa Adelídia Ferreira Neves, 65 anos, disse que está preocupada com o gasto com gás porque precisa utilizá-lo para ferver a água que a família bebe. “Estou preocupada com o meu gás acabar. Não estou comprando água. Estou fervendo porque não tenho filtro. Estou frita”, contou. Ao lado dela, a dona de casa Margarida de Souza Melo, 58 anos, revelou que a água até está mais clara, mas o cheiro e o gosto continuam ruins.
Enquanto Witzel fazia a visita à ETA Guandu, do lado de fora, em frente a entrada da estação, moradores da região de Prados Verdes, em Nova Iguaçu, estendiam faixas nas quais reclamavam da situação e pediam a solução do problema da água e do tratamento de esgoto.O operador de máquinas Rogério Gonçalves, 47 anos, disse à Agência Brasil que na casa dele a água com odor desagradável e com gosto ruim não começou agora em janeiro, quando começaram as reclamações na capital, mas a situação se agravou desde o início do ano.
A doméstica Giovana Gomes, 55 anos, disse que ficou uma semana com dor de barriga depois que percebeu a alteração da água. “Não adianta filtrar e também não tenho dinheiro. O gás está caro [para ferver água]. Eles vão comprar o nosso gás? Eu não estou comprando água e nem estou fervendo. Estou bebendo essa água mesmo podre”, disse.
A dona de casa Adelídia Ferreira Neves, 65 anos, disse que está preocupada com o gasto com gás porque precisa utilizá-lo para ferver a água que a família bebe. “Estou preocupada com o meu gás acabar. Não estou comprando água. Estou fervendo porque não tenho filtro. Estou frita”, contou. Ao lado dela, a dona de casa Margarida de Souza Melo, 58 anos, revelou que a água até está mais clara, mas o cheiro e o gosto continuam ruins.