A venda ilegal de álcool em gel por camelôs vem tomando conta do Centro e da Zona Sul com a falta da substância nas farmácias. Segundo a GM-RIO, 463 frascos, sem procedência e com adulteração, foram apreendidos somente, nesta quarta (18). No Centro, foram retirados de circulação 373 embalagens ilegais na Central do Brasil, na Praça da República e na Rua Uruguaiana. Já na Zona Sul, foram apreendidos 12 frascos, além de máscaras vendidas por ambulantes na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema e em Copacabana e 78 embalagens na Rua Siqueira Campos. Na operação, três ambulantes foram conduzidos à 12ª DP por vender a mercadoria ilegal.
A Vigilância Sanitária alerta que o álcool em gel vendido pelos camelôs, além de não poder ser vendido sem a autorização da Anvisa e do selo do Inmetro, em frascos de 60 ml e 100 ml e sem rótulo, muitas embalagens contêm álcool misturado com gel de cabelo ou outras substâncias.
"Antes de comprar o álcool gel, ou mesmo líquido, o consumidor deve verificar o rótulo, conferindo informações como a finalidade e se há o registro da Anvisa. A venda de produtos sem rótulo ou fora da embalagem original é proibida. E a população precisa fazer a sua parte não comprando produtos nessas condições e ainda denunciando na Central 1746", relata Flávio Graça, superintendente de Educação da Vigilância Sanitária.
Nesta semana, foram apreendidos, ao todo, pela cidade do Rio de Janeiro, 632 produtos contendo álcool. Na última, terça (17), um homem foi preso, vendendo 89 frascos de álcool em gel na Rua General Roca por R$ 5 e R$ 10 reais na Tijuca. No mesmo dia, os guardas municipais encontraram 80 embalagens do mesmo produto sendo vendidos por ambulantes em Bangu. O material apreendido é levado para o depósito da GM-RIO e descartado.