Nesta sexta-feira (17), o ator Wagner Moura estreiou em mais uma produção original da Netflix. Dessa vez, Wagner protagoniza o filme "Sergio", que aborda a vida do diplomata brasileiro Sergio Vieira de Mello, morto em um atentado no Iraque, em 2003. Esse é o segundo projeto de Wagner na plataforma. Além disso, o longa também é produzido por ele, Brent Travers e Daniel Dreifuss.
O longa aborda o atentado, a vida e a morte do diplomata que, na época, ocupava o cargo de Alto Comissário da ONU (Organização das Nações Unidas). O ataque que ocasionou o fim da carreira e a trágica morte de Viera de Mello foi assumido pela Al Qaeda.
Em entrevista ao portal mineiro "Uai", o produtor belo-horizontino Daniel Dreifuss afirmou que Moura era perfeito para protagonizar o personagem. Desde 2003, Daniel mora em Los Angeles e, ainda segundo ele, esse é o filme com maior orçamento que já realizou.
De acordo com o site especializado em produção audiovisual, Internet Movie Data Base, a produção custou em US$ 16 milhões, cerca de R$ 82 milhões. Em 2013, Dreifuss se destacou como coprodutor do chileno No, de Pablo Larraín. O longa-metragem foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro.
Ao "Uai", ele ainda contou como o nome de Wagner surgiu para a parceria em "Sergio".
"Uma pessoa que eu não conhecia dizia que estava trabalhando com o Wagner na série Narcos e que o ator estava buscando as pessoas que detinham os direitos do livro, da Samantha Power. Quando o Wagner chegou até nós, já tinha lido o livro, pesquisado sobre o Sérgio. O Greg não o conhecia, mas eu disse que a pessoa perfeita para o papel havia se apresentado. A presença de Wagner Moura, também um dos produtores do longa, foi determinante para a primeira conversa com a Netflix, que acabou sendo a única produtora que a equipe procurou", disse Dreifuss.
Com direção Greg Barker e o roteiro de Craig Borten, o filme ainda tem no elenco nomes como a atriz cubana, Ana de Armas (Blade Runner 2049), e Brían F. O'Byrne. Vale destacar que, nos cinemas, a estreia acabou sendo cancelada devido à pandemia do Covid-19.