A prefeitura do Rio abriu 3.922 vagas para contratação temporária de profissionais para os hospitais de campanha da Prefeitura, no Riocentro, Federal de Bonsucesso e Universitário Clementino Fraga Filho (Fundão/UFRJ).
As vagas deste edital são para médicos intensivistas, infectologistas e clínicos gerais (total de 677), enfermeiros (555), enfermeiros especialistas em UTI (208), fisioterapeutas (192), fisioterapeutas especialistas em UTI (230), farmacêuticos (20), nutricionistas (18), assistentes sociais (14), psicólogos (6), técnicos de enfermagem (1.806), técnicos de farmácia (20), assistentes administrativos (140) e auxiliares de suprimentos (36).
As inscrições podem ser feitas aqui
Os médicos que já haviam feito inscrição no processo seletivo Emergencial – Coronavírus, no site da RioSaúde, não precisam se inscrever novamente. Para esta categoria, os vencimentos podem chegar a R$ 15.693,95 (conforme carga horária), mais benefícios.
Ao todo, a Prefeitura está contratando, por meio da RioSaúde, 5.075 profissionais para a linha de frente do combate à pandemia de covid-19. A medida inclui, além dessas três unidades, o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, primeira unidade de referência da rede municipal para o tratamento dos casos graves da doença.
Para o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, que desde o dia 23 de março está dedicado exclusivamente ao tratamento de casos graves de covid-19, já foram efetivadas 938 contratações, de um total de 1.153 vagas. A unidade tem atualmente 206 leitos abertos (131 de enfermaria e 75 de UTI) e o total de leitos programados é 381, que estão sendo abertos progressivamente, conforme cronograma. O hospital de Acari é também o principal centro de capacitação de profissionais para os cuidados da doença.
Reforço em outras unidades da rede
A RioSaúde também está contratando cerca de 300 profissionais para outras unidades da rede, para reforçar e repor as equipes durante a epidemia do coronavírus. São vagas, por exemplo, para os hospitais maternidade Carmela Dutra, Leila Diniz, Fernando Magalhães e Herculano Pinheiro e para o Hospital Municipal Jesus, entre outros, que não são referência para covid-19. Devido ao afastamento de alguns profissionais por licença médica (por infecção pelo coronavírus ou outros motivos) ou por fazerem parte dos grupos de risco (maiores de 60, portadores de doenças crônicas e gestantes), as equipes estão desfalcadas e precisam de reforço.