Saúde e Economia prestam contas de ações contra a pandemia

O ministro da Saúde, Nelson Teich, participará na quarta-feira (29/4) de videoconferência com os senadores na sessão remota do Plenário do Senado, às 16h30. A convocação foi aprovada pelo Senado Federal aprovou na segunda-feira (27), em votação simbólica, atendendo requerimento da senadora Rose de Freitas (Podemos-ES). De acordo com o requerimento (RQS 275/2020), o novo ministro da saúde terá de esclarecer quais ações serão providenciadas pela pasta para socorrer os estados, o Distrito Federal e os municípios no combate à pandemia de covid-19. Teich assumiu a chefia do Ministério da Saúde há dez dias, nomeado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, após a demissão de Luiz Henrique Mandetta.

Na quinta-feira (30/4), é a vez do ministro da Economia, Paulo Guedes prestar contas das ações de sua pasta no combate à pandemia da Covid-19. Guedes deporá para a comissão mista criada para acompanhar a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à prevenção de combate à doença e suas consequências no nível de atividade. A Comissão faz reunião remota às onze da manhã de quinta-feira (30/4) para ouvir, por videoconferência, o ministro.

O governo federal gastou até agora pouco mais de 22% dos R$ 252,5 bilhões liberados para o combate à pandemia da Covid-19. As despesas pagas até 27 de abril somam R$ 56,5 bilhões, conforme página da internet com o monitoramento dos gastos da União com o novo coronavírus. Os dados são atualizados pela Secretaria do Tesouro Nacional com base nas informações do último dia útil. O Congresso Nacional pretende lançar iniciativa semelhante, como parte dos trabalhos da comissão mista.

Na semana passada, foi aprovado o plano de trabalho do relator da comissão, deputado Francisco Jr. (PSD-GO), com o cronograma das atividades e os ministros que serão ouvidos.

"Recursos muitos importantes de outras áreas estão sendo remanejados para essa urgência da pandemia, porque é uma necessidade. Nós precisamos tranquilizar a sociedade, fiscalizando se esses recursos estão sendo bem gastos, na forma da lei, em decisões acertadas. E verificar se não há exageros ou desvios", disse o relator.


Agência Câmara de Notícias e Agência Senado