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Operação Alcaides prende seis PMs por corrupção

Ministério Público e Corregedoria da PM interceptaram telefones e quebraram sigilo de dados para desmontar esquema de concussão no Batalhão de Polícia Rodoviária

Por Portal Eu, Rio! em 29/04/2020 às 15:42:54

Acusados na Operação Alcaides vão irão responder por organização criminosa, corrupção passiva, concussão e lavagem de dinheiro Arte Asocom MPRJ



Seis policiais militares foram presos por corrupção e organização criminosa no Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV). É o principal saldo da Operação Alcaides, deflagrada pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, por meio da Corregedoria/PMERJ. Além das seis prisões, a Operação Alcaides cumpre mandados de busca e apreensão.

A investigação teve início a partir de notícia crime formulada por integrante de uma das empresas achacadas pelos policiais militares denunciados. O relato informava que os policiais, valendo-se do aparato existente nos postos 5 e 20 do BPRV, realizavam fiscalizações, autuavam e retinham veículos, até obterem contato com os proprietários ou representantes das empresas para, em seguida, solicitar e exigir o pagamento de propina em troca de isentar tais veículos da fiscalização pelos referidos postos do Batalhão.

No curso da investigação foram deferidas pelo Juízo da Auditoria Militar as medidas cautelares de interceptação telefônica e quebra de sigilo de dados, que permitiram comprovar os fatos noticiados e desarticular parte da organização criminosa que operava junto ao BPRV.

Foram denunciados o major Felipe Lopes Magalhães dos Reis, o subtenente Epaminondas da Costa Lima, os subtenentes reformados Luiz Cláudio Cardoso de Oliveira e Marcos Souza de Oliveira, e os segundo sargentos Renato Mendes Xixiu e Wellington Soares da Silva. Eles irão responder por organização criminosa, corrupção passiva, concussão e lavagem de dinheiro.

Fonte: Site do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro

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