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Respiradores animam Crivella a acenar com fim de isolamento a Bolsonaro

Redução de 80% de gente nas ruas e queda na fila por UTIs ajudam, mas prefeito ouvirá cientistas antes de definir datas

Por Portal Eu, Rio! em 21/05/2020 às 19:11:01

Crivella voltou de encontro com Bolsonaro prometendo reabertura gradual da economia, mas evitou citar data e ouvirá antes comunidade científica Foto Agência Brasil Tomaz Silva

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, esteve nesta quinta-feira (21/05), em Brasília, a convite do presidente da República, Jair Bolsonaro, para tratar do combate ao novo coronavírus. Ele fez um balanço das ações que vêm sendo realizadas na capital fluminense, como o fato de o Rio ter conseguido comprar 806 respiradores na China, estar diminuindo a fila de espera por leitos e, inclusive, poder ceder 16 aparelhos ao governo estadual. Com isso, a Prefeitura, junto ao conselho médico-científico que a assessora, avaliará uma reabertura gradual de setores da economia. A próxima reunião do conselho é nessa sexta-feira, 22 de maio.

De acordo com os dados mais recentes da Secretaria Estadual de Saúde, informados pela própria prefeitura, a capital fluminense tem o segundo maior número de mortes (2.746) e de casos confirmados(18.743) do País. O Rio, vale levar em consideração, é a segunda cidade mais populosa do País e só perde para São Paulo como origem e destino de vôos domésticos e internacionais, o que acaba facilitando o contágio.

- O presidente queria um panorama do Rio de Janeiro e dei a ele todos os detalhes. O Rio tem conselho científico e nunca fizemos lockdown total. Mantivemos a indústria trabalhando, como a da construção civil, de petróleo e gás, a siderúrgica, e os serviços como advocacia, contabilidade, engenharia, arquitetura. Nossos médicos e especialistas, aconselhando a Prefeitura, e os setores de comércio e serviços, sentaram e definiram um planejamento para reabertura escalonada, como em todo lugar do mundo -, afirmou o prefeito.

Crivella disse que isso só será possível, no entanto, com a continuação do trabalho feiro pela Prefeitura e com o apoio da população, que entendeu a importância de ficar em casa.

- No Rio, tivemos diminuição em 80% das aglomerações e também do trânsito de pessoas nas ruas e nos. Vislumbramos, no horizonte, sinais de que podemos voltar; e vamos voltar. Já abrimos 860 leitos para a Covid-19 em dois meses, nossa curva de contágio está decrescendo e o Rio manteve o afastamento social nos setores de serviço que necessitam de dois metros de distância. Se Deus quiser, nos próximos dias, vamos começar a reabrir – explicou.

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