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Gabigol, Neymar e Renato Augusto: como está o time do Brasil após quatro anos da conquista na Olimpíada 2016?

Jornal francês avalia os onze titulares da equipe que conquistou o primeiro ouro do futebol brasileiro nos Jogos Olímpicos

Por Portal Eu, Rio! em 29/05/2020 às 08:46:35

Renato Augusto foi o cérebro do time - Foto: Renato Ribeiro

Em reportagem publicada na última terça-feira (26), o L'Équipe lembrou o que aconteceu nos últimos quatro anos com os 11 titulares do Brasil que conquistaram a medalha de ouro do futebol nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Na partida contra a Alemanha, Neymar abriu o placar para o time verde e amarelo, mas Max Meyer empatou para a seleção europeia.

O jogo foi para uma tensa decisão por pênaltis, na qual o Brasil mostrou ótimo aproveitamento: Renato Augusto, Rafinha, Luan, Marquinhos e Neymar acertaram suas cobranças.

Na Alemanha, Ginter, Gnabry, Brandt e Sule converteram, mas Petersen parou nas mãos do goleiro Weverton, que acabou coroado como um dos heróis do título.

Quatro anos depois, muita coisa mudou nas carreiras dos atletas que estiveram em campo naquela tarde, no Maracanã.


Neymar e Gabigol na comemoração do título. Foto: Reprodução Instagram

Leia a avaliação do jornal francês:

Weverton: Após pegar o chute de Nils Petersen na final olímpica, o goleiro continuou sendo convocado pela seleção brasileira principal. Ele deixou o Athletico-PR em 2017 e acertou com o Palmeiras, tendo contrato até 2024. Em 2018, ele conquistou o título do Campeonato Brasileiro com a equipe.

Zeca: O lateral-direito da final de 2016 nunca conseguiu jogar pela seleção principal. Atualmente, ele defende o Internacional, mas foi emprestado ao Bahia. Deixou o Santos em 2017 em meio a um tumulto, depois de brigar com torcedores no aeroporto.

Marquinhos: Apesar de já jogar pela seleção principal do Brasil desde 2013, Marquinhos ainda tinha idade olímpica em 2016, e foi um dos destaques da conquista do ouro. Ele já era importante no PSG em 2016, e hoje é considerado essencial, inclusive vestindo a braçadeira de capitão em várias oportunidades. Também já foi capitão da seleção principal.

Rodrigo Caio: O brasileiro foi cobiçado por vários clubes na Espanha (Valencia e Atlético de Madri, em particular), mas segue no futebol brasileiro. Ele deixou o São Paulo no final de 2018 e acertou com o Flamengo, com quem ganhou o Brasileiro e a Libertadores em 2019, sendo inclusive eleito para a seleção do Brasileirão. Rodrigo jogou quatro vezes pela seleção principal em 2017, e, no ano passado, foi chamado novamente, apesar de não ter atuado

Douglas Santos: O lateral-esquerdo foi comprado por 6 milhões de euros pelo Hamburgo do Atlético-MG, ao final da janela de transferências daquele ano. Depois de três boas temporadas, foi contratado pelo Zenit, da Rússia, no verão passado, por 12 milhões de euros. Segue atuando em bom nível, explorando sempre bem a beirada do campo com seu potencial de ataque.

Walace: O volante defensivo tomou o lugar de Fred no elenco olímpico porque o Shakhtar Donetsk se negou e liberá-lo. Teve impacto positivo, e ajudou bastante o Brasil a conquistar o ouro. Atuava pelo Grêmio, e foi vendido ao Hamburgo em janeiro de 2017, e depois passou pelo Hannover. A Udinese gastou 6 milhões de euros para contratá-lo no último verão, mas ele só fez 10 partidas pela equipe desde então.

Renato Augusto: Um dos três nomes acima de 23 anos na lista, Renato Augusto deu experiência ao meio-campo e foi importante na coroação. Ele já atuava pelo Beijing Guoan, da China, que segue sendo seu time. Atua pela seleção principal desde 2011, e disputou a Copa do Mundo de 2018, fazendo inclusive um gol contra a Bélgica, nas quartas-de-final.

Gabigol: Então craque do Santos, Gabigol justificou as esperanças colocadas nele ao marcar dois gols no torneio olímpico. Suas boas performances e sua reputação no Brasil convenceram a Inter de Milão ao pagar 30 milhões de euros por ele ao final da janela de transferências. Mas sua experiência na Itália foi desastrosa, terminando em empréstimo ao Benfica. Ele retornou ao Brasil para jogar por empréstimo pelo Santos, em 2018, e reencontrou seu futebol, sendo repassado depois ao Flamengo, que o contratou em definitivo em janeiro deste ano. Autor de 43 gols em 2019, ele foi vital na dobradinha Brasileiraõ-Libertadores, e voltou a jogar pela seleção brasileira principal no ano passado.

Luan: Autor de um gol nas quartas da Olimpíada, no complicado jogo contra a Colômbia, Luan foi uma das revelações do Rio-2016. Ele confirmou sua boa fase no ano seguinte, ganhando a Libertadores com o Grêmio e sendo eleito melhor jogador do torneio. Meia-atacante versátil, ele atuou duas vezes pela seleção principal em 2017. Foi especulado no Barcelona e no Liverpool, e hoje atua pelo Corinthians, que o comprou em dezembro do ano passado.

Gabriel Jesus: Anunciado como futura pepita de ouro do futebol brasileiro, Jesus foi brilhante nos Jogos Olímpicos, marcando três gols no torneio. Seu ano de 2016 foi sublime, já que ele também levou o Palmeiras ao seu primeiro título do Brasileiro desde 2014. Pep Guardiola o conquistou, e o Manchester City o comprou e 2017. Desde então, Gabriel se provou como referência no ataque também na seleção principal.

Neymar: Após desfalcar o Brasil na semifinal da Copa do Mundo 2014, já que foi lesionado pela forte entrada do colombiano Zuñiga, Neymar assistiu de camarote ao naufrágio do Brasil contra a Alemanha (7 a 1). Grande estrela do time nas Olimpíadas, ele havia acabado de ganhar a Champions com o Barça e foi para o Rio-2016 com uma missão: ganhar o ouro para curar as feridas de seu país. Neymar fez isso marcando quatro gols no torneio, incluindo o tento brasileiro na final. Um ano depois, ele trocou o Barcelona pelo Paris Saint-Germain.

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