O IABAS e a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro reúnem-se hoje (29), às 16 horas, para discutir a estratégia para o enfrentamento das dificuldades criadas pela suspensão dos pagamentos imposta pelo TCE. De acordo com a OS, a medida agravou a dificuldade de contratação de médicos e pessoal técnico para a unidade de São Gonçalo. “O IABAS já vinha enfrentando resistência por parte dos profissionais de saúde em trabalharem nesta unidade em consequência da insegurança da região, agravada pela manifestação violenta por parte do deputado Filippe Poubel e um grupo de simpatizantes armados”, ressalta nota enviada pela empresa.
“Desta forma, a entrada em operação do hospital ficou comprometida. Há também falta no mercado de medicamentos essenciais ao tratamento de pacientes graves. Aliado a estes fatos, o CREA e o Ministério Público do Trabalho notificaram o IABAS para realizar adequações na estrutura. Diante disso, o IABAS solicitou uma reunião com a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro na tarde desta sexta-feira para encontrar uma solução que cause menos transtornos à população”, concluiu o comunicado do IABAS.
Foto: Divulgação/Governo RJ
Nova Iguaçu
Na mesma reunião será discutido um novo cronograma de entrada em operação das demais unidades, que também podem ter a entrega comprometida pelo corte de recursos. O Hospital de Campanha de Nova Iguaçu também já deveria ter sido inaugurado e, segundo o IABAS, também passa pelas dificuldades causadas pela suspensão dos pagamentos e de encontrar medicamentos essenciais no mercado.
Maracanã
Enquanto isso, o Hospital de Camapnha do Maracanã, com 200 leitos disponíveis, está com 98 ocupados (40,8%), segundo levantamento. Ontem (28), houve seis altas de um total de 112 já ocorridas e nove óbitos, dos 83 que já aconteceram na unidade hospitalar para tratamento de pacientes da Covid-19.