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Empresa muda de ramo por conta do Covid-19 e cresce na pandemia

Nova etapa do negócio demandou novos fornecedores e consulta a nova linha de produtos

Por Portal Eu, Rio! em 09/06/2020 às 08:31:29

Fotos: Divulgação

A Casa do Produtor Cine & Eventos, uma empresa de pequeno porte que atua há três anos, também foi afetada pela pandemia do Covid-19. Sem saber que dia poderia voltar a prestar serviços, resolveu inovar e até mudar de ramo, começando a investir na linha de produtos de mascaras biodegradáveis, luvas descartáveis, álcool em gel e pantufas.

Também inovou no desenvolvimento de totens de álcool gel e pias móveis. “Diante de uma demanda na crescente, a empresa passou a focar mais nessa linha de hospitalares e Equipamentos de Proteção Individual (EPI`s)”, explicou Luiz Felipe Rayol Sola, sócio-diretor da Casa do Produtor Cine e Eventos.


Luiz Felipe: mudança de ramo.

Antes da pandemia a empresa atendia a produções cinematográficas, alguns programas de televisão e eventos em geral, além de locar equipamentos de produção como rádios comunicadores, barracas, tendas, internet móvel, pranchão dobrável, geradores é arara com rodas. “Tínhamos em andamento um projeto de construção de banheiros-vip móveis. Conseguimos finalizar uma unidade com muito sucesso, mas tivemos de interromper no início da pandemia”, ressalta.

Focada no ramo de filmagens e eventos, a quarentena praticamente paralisou o negócio. Segundo Rayol Sola, a proibição de aglomeração em filmagens é eventos travou o negócio. “Paramos novos projetos que estavam em andamento. Como sabíamos que esse setor seria o último a retomar as atividades, resolvemos agir e nos reinventar”, completa Sola.

Na nova etapa do negócio foi preciso procurar novos fornecedores e consultar a nova linha de produtos. A forma de comprar mudou, passando a ser digital e on-line. Foi necessário remanejar a mão-de- obra e passar a trabalhar com novos produtos. “O resultado com as vendas foi muito bom. Como qualquer negócio, tendo a demanda, é claro que pensamos em aprimorar”, conta.

Falta de crédito

Rayol Sola explica que empresas de pequeno porte enfrentam uma tributação alta, principalmente quem tem funcionários com carteira assinada e contas de valor elevado. A falta de crédito e a barreira criada para investidores dentro de um mercado instável também são questões a serem enfrentadas. “Por isso, precisamos adaptar ou até mesmo mudar a ideia original”, diz.

O negócio está dando tanto certo que a empresa avalia uma migração total, mesmo que parte dessa nova linha de produtos também seja absorvida pelos antigos clientes. “Sim, o mundo será diferente pós-pandemia”, conclui o empresário.

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